Manifestantes se reuniram, na manhã deste domingo (26), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para um ato a favor do presidente Jair Bolsonaro, da reforma da Previdência e do pacote anticrime do ministro da Justiça e , Sérgio Moro. Os protestos foram realizados em várias cidades do país.
Vários carros de som se concentraram em dois pontos a partir das 9h: na altura do Posto 5 e em frente à Rua Xavier da Silveira. No início do ato, o Hino Nacional foi tocado e cantado. Houve queima de fogos.
A estimativa de número de participantes não foi divulgada pelos manifestantes nem pela Polícia Militar. O ato se espalhou por sete quarteirões, da Rua Sá Ferreira até perto da Rua Barão de Ipanema – cerca de 650 metros. Dois quarteirões em cada extremo ficaram cheios, com três quarteirões mais espaçados entre eles.
A maior parte dos manifestantes vestiu verde e amarelo, com bandeiras do Brasil nas mãos. Em faixas e no carro de som, os participantes pediram a aprovação da reformas e do pacote anticrime. A frase “Brasil acima de tudo”, lema do presidente, foi gritada em coro.
Grupos minoritários que participaram da manifestação pediram o fechamento do Congresso Nacional e do Superior Tribunal Federal (STF), o que é ilegal, inconstitucional e contra a democracia.
Dois bonecos de cerca de 5 metros de altura foram inflados no ato: um do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Protestos no interior
Além da capital, foram realizados protestos em várias cidades do estado, como Niterói, na Região metropolitana; Resende, Volta Redonda e Três Rios, no Sul do Rio; Campos, no Norte; e Macaé, Saquarema e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
No Rio, onde no sábado (25) foi ao casamento do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre as manifestações.
“Hoje é um dia onde o povo está indo às ruas. Não pra defender um presidente, um político ou quem quer que seja. Está indo pra defender o futuro dessa nação. Uma manifestação espontânea. Com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com o propósito de dar recado àqueles que teimam com velhas práticas não deixar que esse povo se liberte”, disse.
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