Um policial civil é acusado de matar a tiros um PM na casa noturna Barril 66, às margens da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Uma mulher também ficou ferida pelos disparos feitos dentro do estabelecimento e precisou ser levada ao Hospital de Base do DF (HBDF). Não há informações sobre o estado de saúde dela.
O crime ocorreu por volta das 3h desta segunda-feira (15/04/19). A vítima é o primeiro-tenente Herison Oliveira Bezerra (foto em destaque), que era lotado no 10º Batalhão de Polícia Militar (Ceilândia). O oficial levou três tiros no tórax, chegou a ser levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos.
Câmeras de segurança da boate mostram o momento dos disparos. Nas imagens é possível ver o policial militar passando em frente ao agente. Eles se esbarram e o policial civil saca a arma e atira. O PM chega a pegar a pistola, mas é alvejado. Aos delegados, o acusado alegou legítima defesa.
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Segundo testemunhas, os dois já haviam discutido antes de ocorrerem os disparos. O militar teria ido ao banheiro e o agente ficou esperando na porta. O autor foi identificado como Péricles Junior, lotado na 14ª Delegacia de Polícia (Gama).
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De acordo com a PM, o policial civil assumiu o crime e foi conduzido preso para a 21ª DP (Taguatinga Sul), responsável por investigar o caso. Antes, teria tentado fugir, mas foi contido por uma guarnição da Polícia Militar.
Tenente Herison foi assassinado com três tiros Reprodução
Casa noturna onde ocorreu o crime Michael Melo/Metrópoles
De acordo com testemunhas, boate estava lotada Michael Melo/Metrópoles
Corpo do PM sendo levado ao IML Michael Melo/Metrópoles
Momento em que o policial civil saca a arma e dispara contra o PM Reprodução/Vídeo
Boate estava lotada no momento
Ouve correria e desespero
As imagens mostram policial militar dando um empurrão no policial civil
Confusão ocorreu próximo ao banheiro da boate
Tenente Herison foi assassinado com três tiros Reprodução
Casa noturna onde ocorreu o crime Michael Melo/Metrópoles
De acordo com testemunhas, boate estava lotada Michael Melo/Metrópoles
Corpo do PM sendo levado ao IML Michael Melo/Metrópoles
Momento em que o policial civil saca a arma e dispara contra o PM Reprodução/Vídeo
Boate estava lotada no momento
Ouve correria e desespero
As imagens mostram policial militar dando um empurrão no policial civil
Confusão ocorreu próximo ao banheiro da boate
De acordo com informações preliminares, a confusão entre os envolvidos teria ocorrido após um esbarrão. Os disparos foram feitos por uma arma calibre .40. A esposa do PM quase foi atingida. Na imagens flagradas pelas câmeras de segurança, tentando socorrer a vítima, que deixa um filho adolescente.
O policial civil está sendo ouvido pela Corregedoria da corporação na manhã desta segunda (15). No momento dos disparos, a boate estava lotada. O estabelecimento tem capacidade para 1,5 mil pessoas.
“Muita gente desnorteada”
O vendedor ambulante Elias Rocha, 65, vende pastéis em frente à boate Barril 66 e presenciou o momento em que as pessoas saíram da boate desesperadas, na madrugada desta segunda. “Cheguei por volta das 3h e vi muita gente sair desnorteada lá de dentro. Logo depois, chegaram diversas viaturas da PM e eles trouxeram o policial detido que ainda estava na festa. Vira e mexe tem confusão nesse estabelecimento, mas nunca soube de morte lá dentro, antes”, contou.
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Um policial militar que atendeu a ocorrência contou que estava na viatura, perto da boate, quando ouviu os disparos. “Presenciamos muitas pessoas correndo, pulando a grande, as janelas. Tentamos ver se alguém estava armado, mas não vimos nada. Nos informaram que tinha um policial baleado no banheiro. Entramos e encontramos ao menos cinco pessoas armadas na boate, entre policiais civis e militares”, relatou o PM, que não quer ser identificado.
Ainda de acordo com ele, o tenente Herisson estava deitado no chão, ferido, em estado grave. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a equipe tentou localizar o atirador. “Uma testemunha afirmou que o suspeito estava saindo do local. Corremos, pulamos a cerca e conseguimos detê-lo. Ele ficou dizendo que ia se entregar, mas demos voz de prisão, pedimos a arma e o levamos para a 21ª DP”,contou o militar.
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