Agentes das Polícias Civil e Militar realizam na manhã deste domingo a 1ª operação integrada no governo Witzel. Até as 8h20, havia registro de uma pessoa morta, pelo menos, na avenida Dom Hélder Câmara.
Membros da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estão na comunidade do Jacarezinho, integrantes da 1ª Comando de Policiamento de Área (1º CPA) estão no conjunto habitacional Bandeira 2 e CCPL Morar Carioca e agentes do Comando de Operações Especiais (COE) da PM se encontram nas favelas de Arará, Mandela e Manguinhos. Segundo a PM, um blindado dá suporte à operação. Na internet, há relatos de tiros e presença de helicópteros na região.
De acordo com as autoridades, a ação é relacionada à morte do PM Daniel Henrique Mariotti, de 30 anos, na Linha Amarela. O policial estava na corporação desde 2013 e tentava evitar uma tentativa de roubo na noite deste sábado quando foi atingido na cabeça. O crime aconteceu na altura da Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, Zona Norte. Segundo as primeiras informações, os criminosos estavam em auto Ford Fusion, roubado, de cor branca, placa não identificada, recuperado na Rua Luiz Zancheta, no Riachuelo.
O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil para quem oferecer informações exatas sobre os assassinos. O soldado foi o primeiro PM morto no Rio em 2019. Em nota o governador Wilson Witzel lamentou a morte do PM.
“O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado”, afirmou ele.