O Movimento em Defesa do Transporte Alternativo (MDTA) do Rio convocou uma manifestação para esta terça-feira. O grupo pretende sair de vários pontos da cidade em direção à Câmara Municipal, na Cinelândia, onde os profissionais ficarão concentrados durante a audiência pública para discutir a situação dos permissionários e auxiliares cadastrados. Além disso, o MDTA solicitou uma paralisação geral de vans. De acordo com Vitor de Souza Rodrigues, representante do movimento, nenhum veículo de transporte alternativo legalizado irá circular na cidade a partir da 00h desta terça.
Ainda segundo ele, desde que assumiu a prefeitura, o prefeito Marcelo Crvella não recebeu a categoria em momento algum, mesmo após inúmeras tentativas. Vitor informou também que o maior problema que atinge os profissionais da categoria é o fato da prefeitura do Rio não ter concluído o processo de licitação que teve início em agosto de 2016, onde seriam emitidas 967 permissões e 828 no quadro de reserva.
Além disso, o movimento aponta que não houve ajuste de itinerário das linhas das demais regiões da cidade que vem sendo negociado desde 2013, quando teve início a implantação do Serviço de Transporte Público Local (STPL) na Zona Sul (AP.2) e Jacarepaguá e região (AP.4): o ajuste das linhas AP3.1, 3.2 e 3.3, além o STPC.
Não há dúvida que o STPL vive hoje um problema estrutura terrível, com linhas economicamente inviáveis e sem nenhuma utilidade para o usuário. Já estivemos em várias reuniões com representantes do governo, mas em nenhuma delas foi apresentada uma solução definitiva para o problema. Isso não pode mais continuar. Precisamos de uma resposta rápida e concreta do senhor Crivella — afirma Vitor.
O representante explica ainda que o setor conta com cerca de duas mil permissões do STPL, além de terem cadastrados para atuarem no transporte alternativo legalizado mais de 42 mil trabalhadores, entre permissionários, motoristas auxiliares e cobradores, além de profissionais que atuam indiretamente (fiscais de linhas, despachantes e mecânicos