Um comentário nas redes sociais feito por um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está gerando intensa polêmica e revolta pública. Tudo começou após a exposição de uma imagem da pequena Vicky Justus, de apenas 5 anos, filha do empresário Roberto Justus com a influenciadora Ana Paula Siebert, durante um passeio com os pais. O que chamou atenção na foto foi a bolsa de grife usada pela criança, avaliada em R$ 14 mil.
A publicação repercutiu nas redes sociais, mas o que realmente chocou foi a resposta dada por Marcos Dantas, professor titular da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO-UFRJ) e conhecido militante da esquerda universitária, associado ao grupo “ComMarx”. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Dantas escreveu friamente: “Só guilhotina…”, numa clara alusão à máquina de execução usada na Revolução Francesa.
O comentário foi amplamente criticado por internautas, que acusam o professor de incitação à violência contra uma criança. Alguns seguidores, no entanto, apoiaram o discurso extremista. Um usuário identificado como “Gui Jong Un” respondeu: “Os bolcheviques estavam certos”. Já uma usuária chamada Aline Alves de Lima, que se apresenta como “esquerdista e psicanalista”, declarou: “Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!”.
A repercussão foi imediata. Ana Paula Siebert, mãe de Vicky, afirmou que está tomando todas as medidas cabíveis:
“Já estamos tomando as providências pelo crime cometido… Os prints já estão com nosso jurídico.”
O caso ocorre em um momento de forte tensão política e social, em meio à discussão sobre o aumento do IOF para super-ricos, proposta pelo governo Lula. A medida tem sido impulsionada por campanhas que colocam os ricos como vilões e os pobres como vítimas do sistema. O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a suspender decretos e pediu conciliação diante da pressão social.
Além de professor universitário, Marcos Dantas tem histórico de atuação em cargos públicos, como Secretário de Educação a Distância no MEC (2004–2005) e Secretário de Planejamento no Ministério das Comunicações (2003), durante o governo Lula.
O caso escancara os perigos da radicalização ideológica nas universidades públicas, levanta debates sobre liberdade de expressão versus apologia à violência, e acende o alerta para os limites do discurso político quando envolve crianças e ameaças explícitas.