As autoridades internacionais emitiram um alerta urgente de tsunami para a costa da América do Sul após um poderoso terremoto de magnitude 8,7 atingir a costa da Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, nesta quarta-feira (30).
O fenômeno sísmico, que ocorreu em alto-mar com profundidade de cerca de 19 km, provocou um alerta de tsunami em diversas regiões do Pacífico, incluindo Chile e Equador, que estão sob risco direto. Segundo os sistemas de monitoramento oceânico, há possibilidade real de ondas de até 3 metros de altura atingirem trechos da costa sul-americana nas próximas horas.
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico confirmou que ondas já começaram a se formar e podem avançar com velocidade, dependendo da topografia oceânica e das correntes marítimas. As autoridades marítimas e de defesa civil chilenas e equatorianas pedem que moradores das áreas costeiras fiquem em alerta máximo e considerem evacuação imediata de zonas de risco.
Especialistas afirmam que, embora o epicentro do tremor esteja distante, a intensidade do terremoto e sua localização no Círculo de Fogo do Pacífico aumentam o risco de repercussões globais. Outros países como Peru e Colômbia também estão em monitoramento constante, embora não tenham recebido, até o momento, alertas oficiais.
A população deve acompanhar os boletins das autoridades locais e não se aproximar da orla marítima enquanto durar o risco de tsunami. O impacto das ondas pode variar de acordo com cada região, mas o alerta é claro: o risco é real e iminente.
Novas informações serão divulgadas conforme o avanço das ondas seja detectado.