Após cinco meses longe de seu programa, Eliana se prepara para voltar à TV neste domingo, 29. Antes disso, porém, ela abriu o coração ao colega Roberto Cabrini para falar sobre a difícil gestação, responsável por seu afastamento. “Eu achei que fosse morrer um dia antes do nascimento da minha filha. Eu tive um surto, um medo”, contou ela, na entrevista que vai ao ar em seu programa.
Manuela nasceu no dia 10 de setembro e é fruto do casamento com o diretor Adriano Ricco. “Um ano antes de tudo isso, eu perdi um bebê e aprendi que a gente não tem controle de nada, que a gente não é nada, e que quando a gente está feliz é bom aproveitar cada instante, porque a gente não sabe quanto esta felicidade vai durar”, revelou ela, sobre um aborto espontâneo sofrido com quase três meses de gestação. “Ter engravidado novamente mostrava que eu estava muito fértil ainda. Sabia que essa seria a última chance de eu ter filho novamente. Era ‘agora ou nunca’”, disse ela, que já é mãe de Artur, de 6 anos, da união com o músico João Marcelo Bôscoli.
O absoluto repouso por conta do descolamento de placenta fez com que ela refletisse sobre as questões da vida. “Eu ficava deitada vendo a vida passar. Eu ficava deitada observando diferente de anos e anos de vida quando as pessoas me observavam. O ângulo da minha vida mudou. Se eu não tivesse a minha mãe por perto, se eu não tivesse a benção de ter sido mãe pela primeira vez do Artur, se eu não tivesse tido a história de vida que eu tive lá atrás, a criação, a educação dos meus pais, meu pai, minha mãe, talvez eu não conseguisse passar por tudo isso sorrindo e tendo coisas boas pra contar”, analisou ela, que contou que as dificuldades aumentaram o amor entre ela e o marido.
“União é amor, união e fé talvez definam este momento que eu vivo. Eu amo nossa relação de respeito. É uma relação mais madura. É uma relação diferente de todas que já tive obviamente porque a gente aprende algumas coisas. Eu peço a Deus, todos os dias, que essa relação seja para o resto da vida”, elogiou.
O marido, aliás, e sua mãe, Eva Michaelichen, fizeram um promessa nesse período difícil. “Os dois fizeram promessa para Nossa Senhora de Aparecida. O dia que eu voltei pra minha casa, depois de quase cinco meses, ela pegou a estrada com meu noivo e foi para Aparecida agradecer e levou a touquinha que a Manuela usou. Veio o sol, a luz da minha vida, a Manuela”, comemorou.
FONTE : http://www.jb.com.br/heloisa-tolipan/noticias/2017/10/27/achei-que-fosse-morrer-desabafa-eliana-apos-gestacao-de-risco/