DONO DE BUFÊ É PRESO POR FUGIR COM DINHEIRO DE MAIS DE 40 CLIENTES EM REALENGO
A polícia prendeu, nesta terça-feira (11), um homem que era procurado há 7 anos. André Luís Barboza Rodrigues era dono de um bufê em Realengo, na Zona Oeste do Rio, que fechou. Segundo a polícia, quando a casa fechou, ele fugiu com o dinheiro de pelo menos 40 pessoas e desapareceu.
André Luís foi preso por policiais da 33ª DP (Realengo) numa casa em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana, onde estava escondido.
A empresária Alessandra Thomaz lembra que contratou o serviço do bufê para fazer a festa de aniversário de 2 anos da filha, há 7 anos. Mas a festa nunca aconteceu.
“Na época, tive que fazer a festa com a ajuda de parentes. Cada um levou uma coisa”, relembra Alessandra, que disse que a filha, hoje com 9 anos, ficou chateada, na ocasião.
O bufê fechou e o dono, André Luís, em vez de devolver o dinheiro dos mais de 40 clientes, desapareceu. O caso chegou a ser noticiado na época no RJ1.
Atualmente, o imóvel onde funcionava o bufê é uma casa comum e está vazia. O delegado Reginaldo Guilherme, da 33ª DP, contou que a investigação para chegar ao esconderijo de André Luís levou três meses.
“Foi uma busca muito incessante. Ficamos três meses atrás dele, mas ele fugia e se escondia em vários locais. Na terça-feira, uma equipe foi para Itaipava e ficou vigiando e o prendeu”, disse o delegado.
André Luís tinha sido indiciado por estelionato oito vezes e estava foragido desde 2013, quando a Justiça expediu dois mandados de prisão preventiva contra ele.
Para as vítimas, a justiça não foi feita por completo, já que elas não recuperaram o dinheiro investido nas festas que não aconteceram. Além do prejuízo financeiro, não tiveram o sonho de uma festa realizado.
O delegado alerta a população para que sempre desconfie de quem oferece serviços a preços muito baixos.
“Ele botava o preço lá embaixo. Esse era o atrativo. Aí, recebeu o sinal, metade do serviço e fugiu. Foi assim que ele enganou várias pessoas. São uns 20 registros só na delegacia de Realengo. Fora os outros 40 registros que têm em outras delegacias contra ele”, disse o delegado