O ex-secretário de saúdo do Rio de Janeiro, Edson Santos, teve nesta quarta-feira, 12/8, homologada pelo ministro Benedito Gonçalves STJ sua delação premiada. No acordo, ele se comprometeu a devolver cerca de R$ 8,5 milhões aos cofres públicos e teria envolvido diretamente o governador em práticas criminosas.
Com a homologação da delação, a PGR agora pode utilizar formalmente o relato do ex-secretário para embasar inquéritos e medidas cautelares.
Em nota, a defesa do governador Wilson Witzel disse que “reitera a absoluta lisura do governador. O instrumento da delação não é prova para qualquer juízo de condenação, servindo apenas como início de uma prova que ainda deverá ser obtida pela acusação. A defesa confia em que absolutamente nada será encontrado e aguarda acesso aos autos“.
Nesta quarta-feira chegou a correr o boato de que Witzel já seria afastado logo. Para o site Agenda do Poder, deve ser aprovado nas próximas horas o afastamento de Wilson Witzel por prazo indeterminado, enquanto durarem as investigações. A PGR necessitava cumprir a formalidade da homologação para usar seu conteúdo no pedido de afastamento que será submetido ao STJ.
O jornalista Guilherme Amado/Época, informa que o próprio Witzel teria perdido as esperanças e desabafado à aliados que teme ser afastado do cargo de governador nos próximos dias por ordem do STJ. E mais, que além do afastamento, venha algo pior.