o caso da menina de 10 anos que decidiu interromper uma gravidez de 22 semanas após ser estuprada pelo tio em São Mateus, no Espírito Santo, infelizmente, não é inédito no Brasil. Entre os fatos que ficaram conhecidos no país, alguns tiveram o mesmo final, porém outros terminaram de uma forma distinta.
Um desses ocorridos com um final diferente aconteceu em Itaporanga D’Ajuda, cidade que fica a 35 quilômetros da capital Aracaju. A criança, que também foi vítima de estupro, deu à luz uma menina, que nasceu no dia 18 de junho de 2019. Na ocasião, uma cesariana foi realizada. Nenhuma das duas, mãe ou recém-nascida, precisou ficar internada no hospital.
Na época, as informações deram conta de que a bebê ficou sob os cuidados da avó da menina. Um exame de DNA, cujo resultado foi divulgado em outubro de 2019, comprovou que a autoria dos estupros e a paternidade da recém-nascida eram do padrasto da criança de 10 anos, que foi preso após a vítima relatar a situação de abuso na delegacia.
Quanto ao apoio governamental para a família, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou na época, durante uma visita ao estado, que o caso havia chegado ao seu conhecimento e que ela determinaria uma equipe da pasta para prestar assistência à família.



