Ao fazer a contratação de um novo funcionário as empresas estão atentas às qualificações dos candidatos para fazer a melhor escolha para integrar seu time. Após a contratação, muitas empresas que desejam um crescimento sólido passam a investir na qualificação de seus funcionários. “No mercado cada vez mais competitivos e rápido, a qualificação dos funcionários é indispensável. As tecnologias, os processos e a gestão tem tido grandes melhorias última década e se o time não está capacitado, fica mais difícil a o crescimento. Empresas que qualificam seus funcionários tendem a ter mais sucesso, melhorando seu produto ou serviço, e assim, tendo resultados positivos. Existem algumas empresas que optam por contratar os melhores profissionais do mercado, além de ter um programa de crescimento e qualificação já estipulado e, por consequência, a maioria delas são as que mais se destacam e possuem a maior lucratividade”, aponta a coach Renata Tolotti.
Esse investimento traz vantagens não apenas para a organização, que contará com profissionais mais capacitados, mas para o próprio funcionário, que passa a ter mais oportunidades de crescimento e se sente valorizado. “Atende bem quem é bem atendido. Se a empresa investe nos seus funcionários, de modo geral, eles “investirão” mais na empresa e estarão melhor preparados para atender os clientes: apresentando os produtos com maior propriedade, vendendo mais, fidelizando os clientes etc”, declara a mentora e palestrante Beatriz Nóbrega, que atua há mais de 19 anos na Área de Recursos Humanos. “A vantagem é que o funcionário se sente mais seguro e confortável para trabalhar e sabe que se a empresa está investindo nele e porque ele é importante para a empresa. Com isto também passamos para eles a ideia de que quando a empresa cresce, ele cresce junto” completa a sócia do laboratório de análises clínicas LACI, Letícia Guimarães, que oferece treinamentos regulares aos seus colaboradores.
Uma das questões que pode surgir para a empresa que resolve investir na qualificação é a seleção dos funcionários que irão receber treinamentos. Para Lara Murray, diretora da consultoria L Murray Consultoria de RH, a oferta deve ser uniforme: “Não há uma separação, a qualificação é importante em todos os níveis”, declara. A coach Beatriz Nóbrega faz coro, mas atenta para um olhar diferenciado da empresa que pretende treinar, por exemplo, novas lideranças. “Uma vez que o conhecimento a ser passado é válido para que todos atendam melhor e vendam mais, o investimento deveria ser geral. Mesmo porque o custo marginal de treinar em turmas fechadas 10 ou 30 pessoas é mínimo. Caso o investimento seja para o desenvolvimento de novas competências, o principal critério deve ser quem tem potencial para exercer novas atividades e ampliar suas responsabilidades. E como identificar estas pessoas? São aquelas que consistentemente apresentam performance diferenciada”, avalia.
Os tipos de qualificações ofertadas são inúmeras e dependem das demandas da empresa, das funções desempenhadas pelo colaborador. “Cada área ou função deve ter um plano de treinamento específico e bem desenvolvido para agregar habilidades e desempenho no funcionário. Tenho visto cada vez mais forte as empresas buscarem além de treinamentos técnicos, treinamentos relacionados à Inteligencia Emocional, já que algumas vezes seus funcionários tem um bom desempenho em sua função, mas seus comportamentos não agregam valor, podem ser uma influencia negativa para seus colegas e para seu desempenho”, explica a coach Renata Tolotti. Letícia Guimarães, do laboratório LACI, explica como funciona a oferta de treinamento em seu empreendimento: “Geralmente uma vez por ano fazemos um curso de “Qualidade no Atendimento” do qual participa a empresa toda. Isto costuma dar uma “sacudida nas pessoas” e mesmo que algumas questões sejam sempre repetidas, são abordadas de forma diferente e há sempre alguma novidade. Outros tipos de cursos vão depender da necessidade de cada área. Sempre que aparece alguma novidade ou é sentida alguma deficiência ou necessidade de aprimoramento em algum setor ou funcionário a gente procura fazer uma qualificação”, esclarece.
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FONTE: ACICG