Três mandados de prisão temporária foram cumpridos na terça-feira (13/6) pela equipe da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) contra suspeitos de cometerem tortura e estupro contra um funcionário de uma loja no Setor de Indústria de Taguatinga. As ordens judiciais foram emitidas pela 1ª Vara Criminal de Taguatinga.
Os crimes ocorreram no dia 12 de maio, depois que a vítima furtou uma furadeira e uma serra do local onde trabalhava. O homem alegou que cometeu o furto porque seu patrão se recusou a adiantar o pagamento do salário.
Após a descoberta do desaparecimento dos objetos, o proprietário da loja chamou a vítima para os fundos do estabelecimento, onde, junto com outros dois homens, torturou o funcionário. O delegado-adjunto da 17ª DP, Thiago Boeing, relata que o funcionário foi “espancado, torturado, teve o celular roubado, foi obrigado a fornecer senhas de aplicativos e dados do aparelho. Além disso, ele teve um pedaço de madeira introduzido no ânus.”
Depois de exigir que a vítima desbloqueasse aplicativos bancários para verificar o saldo de sua conta, o patrão colocou o funcionário dentro de um tambor de metal e o abandonou em via pública.
Caso sejam condenados, os três suspeitos poderão responder por roubo, tortura e estupro. Eles foram presos e encaminhados para a carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
É importante ressaltar que a violência e os abusos cometidos contra o funcionário são atos repugnantes e inaceitáveis. A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos pelos crimes cometidos. A vítima, além de sofrer violência física e sexual, também passou por uma grave violação de seus direitos humanos. É fundamental que sejam tomadas medidas para garantir sua segurança e assistência, bem como apoio psicológico durante o processo legal.
Este caso reforça a importância de denunciar qualquer forma de violência e abuso, para que os perpetradores sejam responsabilizados e para que a sociedade possa trabalhar coletivamente para prevenir e combater tais atrocidades.



