Daniel Proença, o único sobrevivente de um atentado no Rio de Janeiro, expressou seu choque e revolta em uma entrevista ao programa Fantástico deste domingo (15). O atentado, que resultou na morte de seus colegas médicos, ocorreu sob a suspeita de que um deles foi confundido com um miliciano. Proença descreveu seu sentimento ao saber disso como “muito revoltante”, destacando a brutalidade e a injustiça da situação.
Os suspeitos de serem os assassinos dos médicos foram executados 17 horas depois do crime, intensificando a complexidade e a gravidade do caso. Proença, ainda em processo de recuperação, afirmou que sua prioridade no momento é a reabilitação, incluindo o autocuidado, a perda de peso para aliviar a dor, o fortalecimento físico para minimizar as sequelas e o trabalho psicológico para compreender melhor o ocorrido e seguir em frente.
Ele também relembrou o último momento com seus amigos de profissão, capturado em uma foto, onde compartilhavam projetos futuros. Este momento de camaradagem foi interrompido tragicamente pelo ataque. Proença expressou incerteza sobre retornar ao Rio de Janeiro devido à insegurança que já sentia antes do ataque. Ele deseja mais segurança na cidade e espera que o dia do ataque seja lembrado não apenas como um novo aniversário para ele, mas como um dia em que algo terrível aconteceu e que deve ser combatido para evitar futuras violências.



