Moradores e motoristas que frequentam a Rua Jorge Sampaio, localizada em Campo Grande, estão expressando profunda insatisfação com a mudança no sentido da via, implementada desde o ano passado. Tradicionalmente uma rua de mão dupla dentro de um bairro residencial, a Jorge Sampaio teve seu tráfego alterado para mão única, obrigando quem por ali passa a realizar um desvio de aproximadamente 800 metros para acessar a via sem infringir as regras de trânsito.
Esta mudança tem afetado diretamente a rotina dos residentes e dos motoristas de aplicativo, que agora se veem forçados a percorrer um caminho significativamente mais longo e menos conveniente. A Rua Jorge Sampaio é uma importante via do bairro que se localiza às margens da Estrada da Cachamorra, com entradas próximas ao Largo do 500 e à Rua Lupércio, conhecida também como Caminho do Céu.
A insatisfação aumentou com a frequente presença de Guardas Municipais na área, que passaram a multar regularmente os moradores e motoristas que tentam fazer o percurso mais curto, ou aqueles que, desconhecendo a alteração, acabam entrando na rua pelo caminho mais direto.
O impacto da mudança tem sido amplamente negativo, conforme expresso pelos moradores, que não conseguem enxergar benefícios nesta nova configuração. Além do transtorno causado, a alteração parece favorecer apenas uma oficina local, que utiliza parte significativa da Rua Jorge Sampaio como estacionamento privado.
Diante dessa situação, apelos foram feitos aos responsáveis pela administração local. A comunidade local está clamando pela intervenção da Subprefeitura de Campo Grande, particularmente do subprefeito Diogo Borba, acessível via Twitter como @rio.diogoborba. Os moradores pedem que se reverta a mudança e se restabeleça o sentido duplo de direção na via, argumentando que a qualidade de vida e a praticidade no trânsito do bairro foram severamente comprometidas.
Espera-se que as autoridades atendam a esses apelos, reconhecendo a voz da comunidade e a necessidade de uma revisão dessa decisão que tem causado mais prejuízos do que benefícios. O diálogo entre moradores e gestão municipal é essencial para que soluções adequadas sejam encontradas, garantindo que as necessidades de todos os envolvidos sejam devidamente consideradas e atendidas.