O caso do pequeno Kaique Gabriel da Silva, de apenas 4 anos, encontrado morto na piscina de um salão de festas em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, ganha novos contornos. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) constataram que não há marcas de inchaço provocadas por afogamento no corpo da criança, um indicativo de que ele pode não ter morrido por asfixia aquática.
A perícia, que deve ser concluída nesta quarta-feira (5), será fundamental para determinar a causa da morte e liberar o corpo de Kaique para o sepultamento. No entanto, a descoberta inicial já trouxe um choque para a família e uma nova linha de investigação para as autoridades.
Marco Aurélio de Paula, pai de Kaique, está desolado e acredita firmemente que o filho foi vítima de um crime. “A criança não estava na piscina do salão, mas como o caso ganhou muita visibilidade na mídia, parece que quem estava com ele ficou com medo, fez ruindade com ele e depois jogou na piscina”, afirmou o pai, visivelmente abalado.
Kaique foi encontrado na piscina do salão de festas durante a tarde do último domingo (2). Desde então, a comunidade de Santa Cruz está em estado de choque e perplexidade. A morte do menino, inicialmente tratada como um trágico acidente, agora levanta suspeitas de um ato deliberado de violência.
A polícia civil já começou a ouvir testemunhas e a recolher imagens de câmeras de segurança da região. O salão de festas, localizado em uma área residencial movimentada, possui câmeras que podem fornecer pistas cruciais sobre o que realmente aconteceu com Kaique naquele fatídico dia.
O pai da criança destacou que Kaique era um menino alegre e cheio de vida, e que não havia razão para ele estar sozinho na piscina. “Ele sempre esteve perto da gente, nunca ficava longe. Aquela piscina não fazia parte do nosso plano para o dia. Algo muito errado aconteceu”, desabafou Marco Aurélio.
A comunidade local está se mobilizando para prestar apoio à família e exigir respostas rápidas das autoridades. Uma vigília está sendo organizada para a noite desta quarta-feira, com a presença de amigos, familiares e moradores de Santa Cruz, que querem justiça para Kaique.
O caso agora depende dos resultados da perícia detalhada e da investigação policial. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas nos próximos dias, trazendo luz a este mistério que abalou a Zona Oeste do Rio.
Enquanto isso, Marco Aurélio e sua família esperam por respostas e pela conclusão de um capítulo doloroso de suas vidas. A dor da perda de um filho é insuportável, e a suspeita de que ele pode ter sido vítima de um crime cruel apenas intensifica o sofrimento.
A todos que conheciam Kaique, resta a esperança de que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita, para que o pequeno possa finalmente descansar em paz.



