Nesse final de semana, Cosmos, em Campo Grande, foi palco de mais um episódio violento dentro da milícia comandada por Zinho que está preso em um presídio federal. A cena de tensão se desenrolou na Rua 5, onde um miliciano a man tirou a vida de Alan Leão, outro membro da organização criminosa.
O episódio aconteceu em plena luz do dia, chocando os moradores da região, que já vivem sob constante medo e intimidação. Segundo testemunhas, a motivação por trás da execução seria o comportamento excessivamente violento de Alan Leão, que estava matando muitos moradores sem qualquer critério.
“Foi horrível. A gente já vive num clima de medo constante, mas ver uma coisa dessas acontecer na nossa frente foi demais. O miliciano, discutiu com o Alan e, de repente, sacou a arma e atirou”, relatou uma testemunha que preferiu não ser identificada por questões de segurança.
A morte de Alan Leão, segundo fontes próximas à milícia, foi uma “cobrança interna”. Zinho, o líder da milícia, teria ordenado a execução após diversas reclamações dos moradores e dos próprios milicianos sobre as ações de Alan, que estavam chamando muita atenção para a organização.
A milícia de Zinho, conhecida por controlar diversos bairros de Campo Grande e áreas adjacentes, tem uma estrutura rígida e uma hierarquia bem definida. Qualquer desvio de comportamento ou ações que possam comprometer a segurança e os negócios do grupo são punidos severamente.
Esse incidente expõe a fragilidade e a brutalidade dentro da própria organização criminosa, onde a lei do mais forte prevalece e a vida humana tem pouco valor. Para os moradores de Cosmos, o ocorrido só aumenta o clima de tensão e medo.
As autoridades policiais foram chamadas ao local, mas, como de costume, a investigação enfrenta barreiras devido ao domínio da milícia na área e o silêncio imposto aos moradores. A violência e a impunidade continuam a ser marcas registradas dessa região, onde a lei do crime parece prevalecer sobre a justiça.
A execução de Alan Leão pelos comparsas é mais um triste capítulo da realidade das milícias no Rio de Janeiro, onde a violência se retroalimenta e os moradores são as principais vítimas.
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