**TIROTEIO E TRAGÉDIA: ATAQUE NO KM 32 DEIXA 3 MORTOS EM NOVA IGUAÇU**
Uma noite de terror tomou conta do KM 32, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira (13). Criminosos abriram fogo contra um bar movimentado, deixando três pessoas mortas e espalhando pânico entre os moradores da região.
O ataque aconteceu por volta das 20h30, quando homens armados em um carro passaram atirando em direção a um grupo de pessoas que estava sentado em uma mesa na calçada. As vítimas, dois homens e uma mulher, não tiveram chance de reação e morreram no local. O cenário de horror chocou a comunidade, que vive sob a constante tensão da violência na região.
De acordo com relatos de testemunhas, cerca de uma hora antes do ataque, milicianos teriam sido vistos no bar, o que levantou suspeitas sobre o envolvimento do grupo criminoso na tragédia. Alguns moradores afirmaram que os milicianos pareciam estar monitorando o movimento do local e ficaram desconfiados ao notar a passagem de veículos suspeitos.
“Primeiro vieram os milicianos, depois aconteceu isso. A gente vive com medo, porque aqui quem manda são eles e o tráfico. Você nunca sabe de onde vai vir o próximo ataque”, desabafou uma moradora que preferiu não se identificar.
O KM 32 é conhecido por ser uma área de disputa territorial entre grupos criminosos, incluindo milicianos e facções de tráfico de drogas. A região já foi palco de diversos episódios de violência, e a população local vive sob uma rotina de medo e insegurança.
A Polícia Militar foi acionada logo após o tiroteio e realizou buscas na região, mas até o momento nenhum suspeito foi preso. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que não descarta a possibilidade de o crime estar relacionado a um acerto de contas entre grupos rivais.
As três vítimas ainda não tiveram seus nomes divulgados, mas sabe-se que eram frequentadores habituais do bar. Amigos e familiares das vítimas pedem justiça e mais segurança para a região.
Enquanto isso, a comunidade do KM 32 tenta retomar a rotina em meio ao luto e à apreensão, com medo de que novos episódios de violência voltem a ocorrer.
Esta tragédia é mais um reflexo da escalada de crimes violentos na Baixada Fluminense, onde milhares de moradores convivem diariamente com a falta de segurança e a impunidade que perpetua o domínio do crime organizado.