Na última quinta-feira (19), o policial penal identificado como Henry foi brutalmente assassinado na Rua São Benedito, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em uma tragédia que chocou a região. O episódio ocorreu próximo ao supermercado Guanabara, onde Henry, aparentemente, confundiu uma situação de perigo com algo trivial, levando a um desfecho fatal.
( policial penal Henry, morto na ação de criminosos)
O CASO
De acordo com informações preliminares, Henry acreditava estar diante de um grupo de jovens brincando com armas de brinquedo, populares entre crianças e adolescentes. Ele teria abordado os indivíduos com indignação, reclamando do uso das “arminhas de gel”. No entanto, a situação era muito mais grave: os supostos “jovens” eram criminosos armados que estavam em plena atividade, realizando um assalto a um estabelecimento comercial na região.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível observar o momento em que o policial penal confronta os bandidos. As imagens mostram que Henry tentou impor respeito, acreditando estar lidando com algo inofensivo. No entanto, os criminosos, armados com fuzis, não hesitaram em reagir. Henry foi alvejado e morreu no local, deixando a comunidade em estado de choque.
QUEM É BRADOK?
Após investigações iniciais, a polícia identificou um dos envolvidos no assassinato. Trata-se de Bradok, apontado como um dos líderes do tráfico de drogas no Vila Belga, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Bradok estaria presente na cena do crime e teria participação direta na execução de Henry.
Bradok é um nome conhecido pelas autoridades. Ele é acusado de diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, homicídios e organização criminosa. Sua atuação é concentrada em Nova Iguaçu, mas sua influência se estende para outras áreas da Baixada e da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
REVOLTA E REPERCUSSÃO
A morte de Henry gerou grande comoção, especialmente entre agentes de segurança pública. Muitos questionam como uma tragédia como essa pôde acontecer e criticam a crescente ousadia dos criminosos no Rio de Janeiro.
“Estamos vivendo uma guerra urbana, onde nem mesmo um policial penal pode se sentir seguro. A morte de Henry é um alerta de que precisamos de ações mais eficazes contra o crime organizado”, declarou um colega de profissão da vítima.
Nas redes sociais, moradores de Santa Cruz expressaram medo e indignação. “Estamos reféns da violência. Não há mais lugar seguro”, desabafou uma residente da região.
INVESTIGAÇÃO EM CURSO
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso e realiza buscas para capturar Bradok e os outros envolvidos no crime.