A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a conexão de pelo menos 20 crimes com um grupo de extermínio supostamente comandado por Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho. Ele é apontado como um dos principais nomes da contravenção no estado e está na mira das autoridades por suspeita de liderar ações violentas que incluem homicídios, tentativas de assassinato e até mesmo um caso de sequestro.
O grupo de extermínio seria formado por pessoas ligadas a Adilsinho, que já possui um longo histórico de envolvimento com atividades ilícitas. De acordo com a investigação, as ações do grupo não se limitam a disputas entre facções ou questões de controle territorial. Os investigadores acreditam que o objetivo seria também eliminar desafetos e garantir a expansão dos negócios ilegais.
Crimes sob investigação
Entre os 20 casos que estão sendo apurados, há relatos de execuções em plena luz do dia, ataques em áreas residenciais e até um sequestro que chocou a população pela brutalidade com que foi realizado. Fontes próximas à investigação apontam que o modus operandi do grupo envolve intimidação e uso de armamento pesado, o que tem gerado um clima de medo nas comunidades afetadas.
A investigação ganhou força nas últimas semanas após denúncias de testemunhas e a análise de provas coletadas em operações recentes. “Estamos trabalhando para desarticular esse grupo criminoso e responsabilizar os envolvidos. Não vamos tolerar a atuação de milícias ou grupos de extermínio que agem acima da lei”, afirmou um delegado que participa da força-tarefa, sob condição de anonimato.
A relação com a contravenção
Adilsinho é amplamente conhecido no meio da contravenção, principalmente por sua atuação em áreas controladas pelo jogo do bicho. Contudo, o envolvimento com um grupo de extermínio eleva a gravidade das acusações contra ele. Especialistas em segurança pública alertam que essa mistura de contravenção e violência organizada representa uma ameaça ainda maior à segurança da população.
Repercussão e próximos passos
A notícia da possível ligação entre Adilsinho e os crimes investigados gerou grande repercussão entre moradores das áreas afetadas. Muitos cobram respostas rápidas e efetivas das autoridades. Paralelamente, defensores de direitos humanos destacam a importância de proteger testemunhas e evitar que novos crimes sejam cometidos para silenciar denúncias.
A polícia segue realizando diligências e espera emitir novos mandados de prisão nos próximos dias. Enquanto isso, o cerco contra Adilsinho e seus aliados se fecha, numa tentativa de pôr fim às ações do grupo de extermínio que tem aterrorizado o Rio de Janeiro.