Nas primeiras horas deste domingo (5), um episódio de violência abalou a Zona Oeste do Rio de Janeiro. O miliciano conhecido pelo vulgo “Fael” foi brutalmente executado com diversos disparos de fuzil enquanto estava dentro de um veículo Honda HR-V de cor vinho. O crime ocorreu na Estrada da Mendanha, em frente à empresa Guaracamp, localizada no bairro de Campo Grande.
Segundo informações preliminares, o ataque ocorreu de maneira rápida e certeira, indicando possível ação premeditada. Fael, conhecido por sua atuação na comunidade da Carobinha, era uma figura proeminente na organização criminosa que domina a região. A execução levantou suspeitas de que disputas internas ou retaliações externas podem estar por trás do ocorrido.
Clima de tensão na Carobinha
Após o assassinato, relatos de moradores apontam que cobranças e represálias começaram a ser realizadas na comunidade da Carobinha, área controlada pela milícia. Segundo informações obtidas com exclusividade, as ações de intimidação estariam sendo conduzidas como parte de uma tentativa de reorganização do grupo criminoso após a perda de um de seus líderes.
“Está apenas começando”, afirmou uma fonte que prefere não se identificar, sugerindo que novos episódios de violência podem ocorrer nos próximos dias. O clima na região é de apreensão, e muitos moradores têm optado por evitar sair de casa, especialmente à noite, devido ao aumento do patrulhamento armado informal na comunidade.
Resposta das autoridades
Até o momento, a Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região, principalmente nos arredores da Estrada da Mendanha e da Carobinha. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações e trabalha para identificar os autores do crime.
De acordo com especialistas em segurança pública, episódios como esse refletem o avanço de disputas territoriais e de poder entre milicianos e possíveis grupos rivais, que têm sido cada vez mais frequentes em comunidades da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Impacto na comunidade
A execução de Fael reacende o debate sobre a atuação de milícias em áreas periféricas do Rio de Janeiro. Para moradores da Carobinha, a sensação de insegurança cresce, e muitos afirmam viver sob constante tensão devido à presença de grupos armados.
Enquanto a investigação avança, moradores esperam por respostas e ações efetivas das autoridades para conter a escalada de violência na região. Por enquanto, o silêncio impera, e o medo dita as regras em um bairro que, mais uma vez, virou palco de cenas de terror.
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