Uma briga familiar terminou de forma trágica no bairro de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O guarda municipal Vitor Rego Chaves, de 49 anos, foi brutalmente atacado pelo próprio filho dentro de casa. A vítima chegou a ser socorrida e passou dez dias internada no CTI do Hospital Municipal Pedro II, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
Segundo relatos de familiares, o crime teria ocorrido após uma discussão entre pai e filho. Vitor teria cobrado que o jovem arrumasse um emprego, o que gerou um desentendimento que acabou em violência extrema.
O ataque foi tão brutal que a faca usada no crime chegou a quebrar durante as agressões. O guarda municipal sofreu 27 facadas, o que evidencia a intensidade da fúria do agressor.
Família internou suspeito em clínica psiquiátrica
Após o crime, o filho de Vitor não foi preso em flagrante. Em vez disso, parentes o levaram para uma clínica psiquiátrica, o que impediu sua detenção imediata. A atitude da família gerou questionamentos sobre as motivações do crime e se o agressor já apresentava problemas psicológicos antes do ocorrido.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que busca esclarecer todos os detalhes do assassinato. A polícia deve analisar se o suspeito realmente possui transtornos psiquiátricos e se sua internação foi uma tentativa de evitar a prisão.
Comoção e indignação
A morte de Vitor causou grande comoção entre familiares, amigos e colegas de trabalho. Guarda municipal há anos, ele era descrito como um homem trabalhador e dedicado à família. A brutalidade do crime chocou a comunidade de Sepetiba, que agora clama por justiça.
O caso reacende debates sobre violência doméstica, saúde mental e conflitos familiares que podem terminar de forma trágica. O desentendimento entre pai e filho, que poderia ser apenas mais uma discussão comum, acabou se tornando uma tragédia irreparável.
A Delegacia de Homicídios segue com as investigações para determinar os próximos passos do caso. Ainda não há informações sobre a possível responsabilização criminal do suspeito ou se ele será transferido para uma unidade prisional após avaliação médica.