O bairro de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco de uma tragédia chocante na tarde deste sábado (data). Uma criança de apenas 4 anos foi brutalmente assassinada, e o principal suspeito do crime é o próprio padrasto, que, segundo relatos, teria cometido o ato cruel e compartilhado a foto da vítima no grupo de WhatsApp da família.
O caso veio à tona quando vizinhos, incomodados com um forte mau cheiro vindo da residência onde a criança vivia, acionaram a Polícia Militar. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o corpo da menina já em avançado estado de decomposição, o que indica que o crime ocorreu dias antes da denúncia.
Segundo informações preliminares, o padrasto teria matado a criança e, de maneira perturbadora, divulgado a imagem do corpo para os familiares no aplicativo de mensagens. O ato gerou uma grande comoção entre os parentes, que imediatamente acionaram as autoridades.
A Polícia Civil investiga o caso e trabalha para localizar e prender o suspeito, que, até o momento, está foragido. A mãe da criança, que também está sendo ouvida pelos investigadores, deverá prestar mais esclarecimentos sobre a relação familiar e as circunstâncias que levaram ao crime.
Moradores da região estão estarrecidos com a brutalidade do ocorrido e cobram justiça. “É inacreditável que algo assim tenha acontecido tão perto da gente. Uma criança inocente teve a vida tirada de uma forma monstruosa. Esperamos que o culpado pague pelo que fez”, disse uma vizinha que preferiu não se identificar.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação e realiza diligências para localizar o padrasto. O laudo da perícia deverá esclarecer a causa exata da morte e o tempo aproximado em que a criança foi assassinada. As autoridades pedem que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja denunciada anonimamente através do Disque-Denúncia.
O crime gerou grande repercussão nas redes sociais, com internautas exigindo justiça e penas severas para o responsável. O caso também reacende o alerta sobre a importância de denunciar qualquer sinal de violência contra crianças e adolescentes. Especialistas reforçam que sinais como mudanças bruscas de comportamento, medo excessivo e marcas físicas podem indicar abusos e devem ser investigados imediatamente.
A tragédia de Sepetiba reforça a urgência de políticas públicas mais eficazes para a proteção infantil e o combate à violência doméstica. O Brasil possui canais como o Disque 100, que recebe denúncias anônimas de maus-tratos e abuso infantil. É fundamental que vizinhos e familiares estejam atentos para evitar que mais casos como esse ocorram.
A comunidade de Sepetiba está organizando homenagens para a pequena vítima e pretende realizar uma manifestação nos próximos dias, cobrando justiça e mais segurança para as crianças da região. O caso segue em investigação, e novas atualizações devem ser divulgadas pela polícia nos próximos dias.