Uma das vítimas do incêndio que destruiu a fábrica de tecidos Maximus Confecções, localizada em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu neste domingo (16). A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O homem, que estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, não teve sua identidade revelada.
O incêndio aconteceu na última quarta-feira (12) e mobilizou diversas equipes do Corpo de Bombeiros, que trabalharam intensamente para conter as chamas. Segundo relatos, o fogo se alastrou rapidamente pelo imóvel, destruindo praticamente toda a estrutura da fábrica. Oito pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para unidades de saúde, algumas em estado grave.
A tragédia causou grande comoção entre familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima. “Era um trabalhador dedicado, que sustentava a família com muito esforço. Estamos devastados com essa perda”, disse um colega que preferiu não se identificar.
As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas pelo Corpo de Bombeiros e pela Perícia Técnica. Existe a suspeita de que um curto-circuito tenha iniciado o fogo, mas apenas a análise pericial poderá confirmar a origem das chamas.
A fábrica de tecidos Maximus Confecções era uma das principais indústrias do ramo na região, empregando dezenas de trabalhadores. Com a destruição do imóvel, os funcionários enfrentam um futuro incerto, sem previsão de retomada das atividades.
Moradores do bairro também relataram momentos de pânico durante o incêndio. “As chamas eram muito altas e a fumaça tomou conta da região. Tememos que o fogo se espalhasse para outras construções”, contou um morador que presenciou a tragédia.
A Secretaria Estadual de Saúde segue monitorando o estado de saúde das demais vítimas internadas. Familiares aguardam novas informações sobre o quadro clínico dos feridos, na esperança de que se recuperem sem sequelas.
O caso gerou repercussão nas redes sociais, com internautas cobrando medidas de segurança mais rigorosas para evitar tragédias semelhantes. “Quantas vidas mais precisam ser perdidas para que se fiscalize melhor as condições de trabalho nessas fábricas?” questionou um usuário no Twitter.
A prefeitura do Rio e os órgãos responsáveis ainda não se manifestaram sobre possíveis medidas de apoio aos trabalhadores afetados e seus familiares. O enterro da vítima deve ocorrer nos próximos dias, em cerimônia reservada à família.