Nesta quinta-feira, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP) realizou uma grande apreensão de materiais ilícitos em três unidades prisionais do estado. Durante a operação, foram encontrados 25 celulares e mais de 200 pacotes contendo substâncias suspeitas de serem entorpecentes.
A ação faz parte da Operação Strangulatio, uma ofensiva contra a atuação de facções criminosas dentro do sistema penitenciário fluminense. A iniciativa visa coibir atividades ilícitas que frequentemente são coordenadas de dentro das cadeias, afetando diretamente a segurança pública fora dos presídios.
A Operação Strangulatio tem sido intensificada nos últimos dias. Em um período de apenas dez dias, a SEAP já apreendeu um total de 135 celulares dentro das unidades prisionais. Esses aparelhos são frequentemente utilizados por detentos para comandar ações criminosas, incluindo tráfico de drogas, extorsões e até mesmo ordens para crimes violentos nas ruas.
A presença de entorpecentes dentro dos presídios é outro ponto de preocupação para as autoridades. Além de alimentar disputas entre facções rivais, a circulação dessas substâncias fortalece o poder das organizações criminosas e dificulta a ressocialização dos detentos.
O secretário de Administração Penitenciária destacou que as operações seguirão sendo realizadas de maneira rigorosa e contínua, reforçando o compromisso do governo estadual com a segurança pública. “Não vamos permitir que o crime organizado continue operando dentro das unidades prisionais. A cada apreensão, estamos enfraquecendo essas estruturas criminosas”, afirmou.
Nos últimos anos, o sistema prisional do Rio de Janeiro tem sido alvo de diversas investigações sobre a atuação de facções criminosas que comandam atividades ilícitas de dentro das cadeias. O combate a esse tipo de crime exige um esforço contínuo das forças de segurança, com vistorias frequentes e investimentos em tecnologia para dificultar a comunicação ilegal dos detentos.
A Operação Strangulatio continua em andamento e novas ações são esperadas nos próximos dias. A SEAP reforçou que denúncias anônimas da população podem contribuir para o sucesso das investigações e garantir um sistema prisional mais seguro e controlado.
A segurança nos presídios é um desafio constante para as autoridades, mas operações como essa demonstram que o estado está atento e empenhado em combater a influência do crime organizado. A apreensão dos celulares e da grande quantidade de entorpecentes representa um duro golpe contra as atividades ilegais dentro das unidades prisionais, fortalecendo o controle e a ordem no sistema penitenciário do Rio de Janeiro.