Uma semana após o ousado ataque à 60ª Delegacia de Polícia (DP) em Campos Elíseos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma grande operação e capturou 35 membros da facção criminosa responsável pela tentativa de resgate de presos na unidade. Durante as ações, quatro fuzis foram apreendidos e cinco criminosos morreram em confrontos com as forças de segurança.
O governador Cláudio Castro reafirmou o compromisso do estado no combate ao crime organizado e destacou que as forças de segurança seguirão atuando com rigor para prender todos os envolvidos no ataque. O secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, ressaltou o trabalho minucioso de inteligência e investigação realizado por diversos departamentos da corporação para responsabilizar os criminosos.
A Força-Tarefa criada para apurar o caso conta com a participação de delegacias especializadas e distritais, além do suporte das Subsecretarias de Planejamento e Integração Operacional e de Inteligência, e da Polícia Militar. Como parte das operações, uma intervenção realizada na madrugada de sábado (22/02) na comunidade Vai Quem Quer resultou na morte de quatro criminosos, na apreensão de um fuzil, três pistolas, drogas e rádios comunicadores. No dia anterior, sexta-feira (21/02), o gerente do tráfico da comunidade da Mangueirinha foi preso, e dois fuzis, munições e carregadores foram recolhidos.
Outro desdobramento significativo foi a demolição de uma casa de luxo pertencente a Joab da Conceição Silva, apontado como líder do ataque. Localizado em Jardim Primavera, o imóvel era utilizado como base da quadrilha e estava em fase de construção. Além disso, um casal que atuava como “laranja” de Joab foi preso, e um estabelecimento comercial suspeito de lavar dinheiro para a organização criminosa foi fechado.
As operações seguem em andamento, e a Polícia Civil promete avançar ainda mais na desarticulação do grupo criminoso, garantindo mais segurança para a população.