O Carnaval do Rio de Janeiro, reconhecido mundialmente como uma das maiores festas populares do planeta, promete bater recordes em 2025. Segundo o vice-prefeito da cidade, Eduardo Cavaliere (PSD), a festa mais aguardada pelos cariocas e turistas deverá movimentar impressionantes R$ 6 bilhões na economia da capital fluminense. O número foi divulgado com base em um estudo elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Riotur e o Instituto João Goulart.
De acordo com Cavaliere, o impacto financeiro do evento comprova que o Carnaval é muito mais do que uma simples celebração cultural. “Carnaval carioca é economia. São quase R$ 6 bilhões movimentados do Rio. Essa é uma festa incrível que gera emprego e que tem identidade com o povo mais forte dessa cidade, o povo do carnaval, que resiste nas avenidas há tantos anos mostrando que essa manifestação cultural é a mais importante do Rio e do Brasil”, destacou o vice-prefeito em entrevista ao jornal Valor Econômico.
A projeção bilionária reflete não apenas o aumento de turistas esperados na cidade, mas também o crescimento expressivo de setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio. Em um cenário onde o turismo já vinha se recuperando após os desafios impostos pela pandemia de Covid-19, o Carnaval surge como uma verdadeira alavanca econômica para o município. Hotéis já registram ocupação superior a 80%, e a expectativa é de que esse número ultrapasse 90% nos dias de folia.
Outro ponto importante destacado por Cavaliere é o papel social da festa. Segundo ele, além de movimentar cifras impressionantes, o Carnaval gera milhares de empregos diretos e indiretos. Desde os profissionais que trabalham na montagem dos carros alegóricos, costureiras responsáveis pelas fantasias, seguranças, vendedores ambulantes e técnicos de som, até os músicos e passistas que brilham na Sapucaí, todos se beneficiam economicamente da maior manifestação cultural do país.
Os blocos de rua, que são um espetáculo à parte e atraem multidões por toda a cidade, também têm sua contribuição econômica. De acordo com a pesquisa mencionada por Cavaliere, os blocos são responsáveis por atrair cerca de 5 milhões de foliões e movimentam diretamente o comércio local, bares e restaurantes, além de serem uma importante fonte de renda para ambulantes e pequenos empreendedores.
Outro fator destacado pelo estudo é o crescimento das transmissões digitais do evento, que ampliam a visibilidade do Carnaval carioca para além das fronteiras brasileiras. Esse alcance global atrai patrocinadores e amplia as possibilidades de parcerias comerciais, fortalecendo ainda mais a cadeia econômica ligada à festa.
Com um impacto econômico desse porte, fica evidente que o Carnaval do Rio é muito mais do que uma simples festa popular. Ele se consolida como um poderoso motor da economia criativa carioca, provando que cultura e desenvolvimento econômico podem — e devem — caminhar juntos. Para Eduardo Cavaliere, o recado é claro: investir no Carnaval é investir no futuro do Rio de Janeiro