O nadador Davi José dos Santos Ribeiro, atualmente vinculado ao Tijuca Tênis Clube, foi preso neste domingo (23) enquanto participava de uma competição esportiva. O atleta é acusado de perseguir e ameaçar sua ex-companheira, além de incendiar o estabelecimento comercial onde a vítima trabalhava.
De acordo com informações da Polícia Civil, a motivação dos crimes está relacionada a crises de ciúme por parte de Davi, que não aceitava o fim do relacionamento. A mulher já havia registrado diversas queixas contra o nadador devido às ameaças constantes que sofria. O medo de represálias fez com que ela solicitasse uma medida protetiva, mas mesmo assim os ataques continuaram.
A investigação apontou que, em um ato de vingança, Davi teria ateado fogo no local de trabalho da vítima, causando prejuízos materiais significativos e colocando em risco a segurança de outras pessoas que estavam no ambiente. O crime chocou amigos e familiares da mulher, que temiam pelo pior.
Diante da gravidade da situação, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expediu um mandado de prisão preventiva contra o nadador. A ordem foi cumprida durante uma competição esportiva, pegando Davi de surpresa. Ele foi conduzido por agentes da polícia sem resistência e levado para a delegacia, onde prestou depoimento antes de ser encaminhado ao sistema prisional.
A prisão de Davi José dos Santos Ribeiro gerou grande repercussão no meio esportivo. O Tijuca Tênis Clube divulgou uma nota oficial lamentando o ocorrido e informando que aguarda o desdobramento das investigações para tomar medidas cabíveis. “Reforçamos nosso compromisso com a ética e o respeito dentro e fora das piscinas. Qualquer tipo de violência é inaceitável”, destacou o clube em seu comunicado.
A vítima, que prefere não se identificar, está recebendo apoio de amigos e familiares para superar o trauma. Ela também conta com assistência psicológica e jurídica para garantir sua segurança e buscar justiça pelo que sofreu.
O caso segue em investigação e Davi permanecerá preso até que haja uma decisão judicial sobre sua situação. Caso seja condenado, ele poderá responder por crimes como perseguição, ameaça e incêndio criminoso, cujas penas podem somar mais de 10 anos de prisão. A defesa do atleta ainda não se pronunciou sobre as acusações.