Em um pleito amplamente favorável, Ednaldo Rodrigues foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e permanecerá no comando da entidade até 2030. O dirigente de 71 anos recebeu apoio maciço de 27 federações estaduais e de 26 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, consolidando sua permanência no cargo pelos próximos seis anos.
A reeleição de Ednaldo Rodrigues já era esperada, uma vez que sua gestão conseguiu angariar forte suporte dentro do futebol brasileiro. Desde que assumiu a presidência da CBF, ele trabalhou para pacificar a entidade, que vinha de anos de crises institucionais, além de buscar uma gestão mais transparente e profissional. Seu compromisso com a modernização do futebol nacional e o fortalecimento das competições também contribuíram para sua permanência no cargo.
A eleição contou com a desistência de um potencial concorrente de peso: o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, que cogitou entrar na disputa, mas recuou devido à falta de apoio político. O pentacampeão mundial, que atualmente é dono da SAF do Cruzeiro, vinha articulando uma possível candidatura, mas percebeu que não teria o respaldo necessário para competir com Ednaldo Rodrigues.
Com a continuidade de Ednaldo Rodrigues na presidência, os desafios para os próximos anos incluem a melhoria da estrutura do futebol brasileiro, a busca por maior credibilidade internacional e o fortalecimento das seleções nacionais. A CBF também enfrenta pressão por maior transparência em suas decisões e pela profissionalização dos campeonatos.
Outro ponto importante da gestão de Ednaldo será a escolha do próximo treinador da Seleção Brasileira, que se prepara para a Copa do Mundo de 2026. A definição do comando técnico e a reformulação do elenco serão cruciais para as pretensões do Brasil no torneio.
Com amplo apoio, Ednaldo Rodrigues segue como figura central no futebol brasileiro, e sua gestão nos próximos anos será determinante para o futuro da modalidade no país.