Na noite do último domingo (23), um crime brutal chocou os moradores de Maricá. Giovane Constantino, de 66 anos, foi preso após assassinar sua companheira, Izabel Cristina Bezerra Perogino, de 60 anos. Ambos moravam em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e resolveram se mudar para a cidade de Marica
O motivo do crime? Uma simples discussão sobre uma pia entupida com pó de café, que terminou em tragédia.
O casal, que havia se separado há quase duas décadas, decidiu reatar o relacionamento no final de 2024. No entanto, segundo familiares, o retorno da relação foi marcado por constantes brigas. Gabriel, filho do casal, afirmou que os conflitos se tornaram frequentes e cada vez mais intensos. O que começava como desentendimentos banais logo se transformava em agressões verbais e um ambiente de hostilidade dentro da residência.
De acordo com a investigação da polícia, no dia do crime, a discussão entre Giovane e Izabel escalou rapidamente. No calor do momento, Giovane sacou uma pistola e efetuou o disparo que tirou a vida da companheira. A arma utilizada no crime foi apreendida e a perícia confirmou que o suspeito não possuía permissão legal para portar armamento.
As autoridades ainda apuram se havia histórico de violência doméstica antes do ocorrido. Testemunhas afirmaram que, apesar dos desentendimentos constantes, não havia registro formal de agressões prévias. No entanto, vizinhos relataram que as brigas do casal eram audíveis e frequentes, indicando um ambiente de tensão crescente.
Giovane Constantino foi preso em flagrante e conduzido à delegacia da região, onde permanece à disposição da Justiça. Ele poderá responder por feminicídio, além de porte ilegal de arma de fogo. A investigação segue para esclarecer todos os detalhes do crime.
A tragédia em Maricá reforça a importância de denunciar situações de violência doméstica antes que elas tomem proporções irreversíveis. Familiares e amigos que identificam padrões de agressividade devem procurar ajuda junto a órgãos de proteção, evitando que conflitos resultem em fatalidades.
A população pode denunciar casos de violência doméstica pelo telefone 180, da Central de Atendimento à Mulher, garantindo apoio e proteção para possíveis vítimas.