Uma tragédia abalou os moradores do bairro dos Felicianos, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, na tarde desta segunda-feira (7). Amanda Ferreira de Araújo, de apenas 31 anos, morreu após ser atingida pela marquise de sua própria casa, que desabou enquanto ela estava sentada na calçada.
O acidente ocorreu por volta das 17h40, quando Amanda, em um momento de tranquilidade, descansava em uma cadeira em frente à residência. Sem qualquer aviso prévio, a estrutura de concreto cedeu e caiu diretamente sobre ela. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu uma fratura exposta na perna e um corte profundo na cabeça, o que agravou rapidamente seu estado de saúde.
Populares que estavam próximos ao local acionaram imediatamente os serviços de emergência. Amanda foi socorrida com vida e levada às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, ela não resistiu e veio a óbito pouco depois de dar entrada na unidade médica.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para os procedimentos de praxe. A Polícia Civil foi acionada e ficará responsável pela investigação do caso, buscando entender o que provocou o colapso da estrutura. A principal suspeita inicial é de que a marquise estivesse comprometida por infiltrações ou desgaste do tempo, mas apenas a perícia técnica poderá confirmar as causas exatas.
A notícia da morte de Amanda Ferreira de Araújo chocou a vizinhança. Familiares e amigos estão inconsoláveis com a perda repentina e trágica. “Ela era uma pessoa muito querida por todos. Sempre prestativa, alegre e muito ligada à família”, contou uma vizinha emocionada.
O caso também reacende o alerta para a importância da manutenção preventiva em imóveis, especialmente em estruturas como marquises, varandas e sacadas, que podem apresentar risco de desabamento se não forem devidamente avaliadas por profissionais especializados.
A Prefeitura de Belo Jardim ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas moradores da região cobram mais fiscalização em imóveis antigos e campanhas de conscientização sobre os riscos de estruturas comprometidas.
Amanda deixa dois filhos e uma comunidade em luto por uma tragédia que poderia ter sido evitada.