Um episódio chocante de violência contra uma motorista de aplicativo foi registrado entre os municípios de Cabo Frio e Saquarema, na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. A profissional foi brutalmente agredida por uma passageira que se recusou a pagar pela corrida. O caso, que rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerou revolta e acendeu novamente o alerta para os riscos enfrentados por motoristas de transporte por aplicativo em todo o país.
De acordo com relatos, após uma discussão acalorada sobre o pagamento da corrida, a passageira pegou uma barra de ferro e desferiu golpes contra a motorista, que ficou ferida e precisou de atendimento médico. A cena foi gravada em vídeo e amplamente divulgada, causando comoção entre internautas e profissionais do setor.
As autoridades locais estão investigando o caso e afirmaram que as imagens serão fundamentais para identificar e responsabilizar a agressora. Enquanto isso, a vítima, ainda em recuperação, recebeu apoio de colegas de profissão e da população, que cobraram providências urgentes por parte das plataformas de transporte.
Infelizmente, esse não é um caso isolado. Em setembro de 2024, em Osasco, São Paulo, outro episódio de agressão semelhante ganhou repercussão nacional. Na ocasião, uma motorista foi atacada com um golpe de “mata-leão” por um passageiro que também se recusou a pagar a corrida. O ataque foi registrado por uma câmera instalada no carro, evidenciando mais uma vez os perigos enfrentados diariamente por esses profissionais.
Diante da repetição desses episódios violentos, especialistas e entidades de classe pedem mudanças urgentes nos protocolos de segurança das plataformas. Entre as sugestões estão o reforço na identificação dos passageiros, monitoramento em tempo real das viagens e apoio psicológico e jurídico às vítimas.
É imprescindível que as empresas de aplicativo assumam maior responsabilidade sobre a segurança de seus motoristas, que trabalham muitas vezes sob pressão, em horários variados e em áreas de risco. Também cabe ao poder público garantir que agressores como esses sejam devidamente punidos, evitando a sensação de impunidade.
A cada novo caso como esse, fica mais evidente a necessidade de ações firmes para proteger quem apenas está tentando ganhar a vida com dignidade.