A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Antônio da Fonseca, apontado como um dos executores do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), João Pedro Marquini. A captura do suspeito aconteceu em circunstâncias surpreendentes: ele estava escondido no apartamento da própria mãe, em Copacabana, na Zona Sul da cidade.
Antônio era considerado foragido desde que as investigações apontaram seu envolvimento direto na emboscada que resultou na morte de Marquini, agente de elite da CORE, unidade tática da Polícia Civil. O crime causou forte comoção entre colegas de farda e a sociedade, mobilizando uma grande operação policial para localizar os responsáveis.
Após intensas diligências e cruzamento de informações de inteligência, os agentes conseguiram rastrear os últimos passos de Antônio. A surpresa veio quando descobriram que ele não havia fugido para comunidades dominadas pelo tráfico ou para fora do estado, como muitos suspeitavam. Em vez disso, optou por se esconder em um dos bairros mais valorizados da cidade, na residência da própria mãe.
Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito vinha utilizando estratégias para se manter fora do radar, evitando o uso de celulares e restringindo ao máximo suas saídas do imóvel. Mesmo assim, os investigadores conseguiram confirmar sua presença no local, montando uma operação precisa para sua prisão sem oferecer riscos aos moradores da região.
Antônio não resistiu à prisão e foi levado para a Delegacia de Homicídios, onde prestará depoimento nas próximas horas. Contra ele, já havia um mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio. Agora, ele responderá por homicídio qualificado e outros crimes relacionados à execução do policial.
A morte de João Pedro Marquini, ocorrida durante uma operação em área de risco, levantou debates sobre a segurança dos agentes da lei em confrontos com o crime organizado. Marquini, que tinha vasta experiência em ações táticas e era reconhecido pela coragem e comprometimento com o trabalho, foi homenageado por colegas e autoridades.
A prisão de Antônio da Fonseca representa um passo importante para a elucidação completa do caso. As investigações seguem em andamento, com o objetivo de identificar e capturar outros envolvidos na ação criminosa que tirou a vida do policial da CORE.
A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas continuam sendo fundamentais para o avanço das investigações e a localização de foragidos da justiça