O cenário religioso global pode estar prestes a ver uma mudança histórica com forte participação brasileira. Sete cardeais brasileiros estão entre os cotados para suceder o Papa Francisco, em um possível futuro conclave que definirá o novo líder da Igreja Católica. A presença expressiva de brasileiros nessa lista reflete a importância crescente do país no cenário católico mundial, já que o Brasil possui a maior população católica do planeta.
Os nomes mais comentados incluem:
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, de 74 anos, reconhecido por sua atuação firme na defesa da Amazônia e das populações indígenas.
- Sérgio da Rocha, de 65 anos, atual Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, conhecido por seu perfil diplomático e capacidade de diálogo com diferentes setores da sociedade.
- Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Porto Alegre, com 64 anos, figura influente no episcopado brasileiro e articulador ativo no campo pastoral.
- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, de 75 anos, um dos mais experientes entre os cotados, que já esteve presente em listas anteriores de possíveis papáveis e é conhecido por sua sólida formação teológica.
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, de 74 anos, com forte presença em grandes eventos católicos e experiência em lidar com os desafios sociais de uma metrópole como o Rio.
- Paulo Cezar Costa, o mais jovem entre os citados, com 57 anos, arcebispo de Brasília, é visto como uma renovação no episcopado e possui bom trânsito entre as lideranças da Igreja na América Latina.
- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, com 77 anos, conhecido por seu trabalho na Cúria Romana, especialmente à frente da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada.
Durante o conclave — reunião secreta dos cardeais para escolher o novo Papa — os eleitores ficam completamente isolados do mundo exterior. É proibido o uso de telefones, acesso à internet, leitura de jornais ou qualquer comunicação com pessoas de fora do Vaticano. Essas regras rigorosas visam garantir que a decisão seja tomada de forma livre, sem interferências externas.
A possibilidade de um brasileiro assumir o Trono de Pedro não é apenas um motivo de orgulho nacional, mas também um sinal de que a Igreja Católica observa com atenção as vozes e experiências vindas do sul do mundo.