Um homem foi violentamente atacado por um cachorro da raça pitbull após, segundo informações preliminares, invadir uma oficina mecânica com a intenção de furtar peças de veículos. O caso aconteceu em Realengo, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, e tem repercutido nas redes sociais e entre os moradores da região.
De acordo com relatos de testemunhas, o suspeito teria pulado o portão do estabelecimento durante a madrugada. O que ele não esperava era que, dentro da oficina, havia um cão treinado para fazer a segurança do local. Assim que percebeu a movimentação estranha, o animal partiu para cima do homem, que não teve tempo de reagir.
O ataque foi tão intenso que vizinhos escutaram os gritos de socorro e acionaram a polícia e o socorro médico. Quando as equipes chegaram ao local, o homem estava caído no chão, com diversos ferimentos provocados pelas mordidas do cachorro. Ele foi socorrido e encaminhado a um hospital da região, onde permanece internado. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado oficialmente.
O dono da oficina prestou depoimento e afirmou que o pitbull vive no local justamente para impedir furtos e invasões, algo que infelizmente tem sido frequente na área. “Infelizmente, a criminalidade está demais. A gente trabalha duro, investe, e ainda tem que se preocupar com isso. O cachorro está aqui para proteger, e foi exatamente o que ele fez”, comentou.
A Polícia Civil investiga o caso para esclarecer todos os detalhes. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para confirmar a tentativa de furto e entender a dinâmica do ocorrido. Se confirmado que o homem realmente tentou invadir o local com intenção criminosa, é possível que ele responda por tentativa de furto assim que tiver alta hospitalar.
O episódio reacende o debate sobre o uso de cães de guarda em propriedades privadas e os riscos que isso pode trazer em situações como essa. Para muitos moradores e comerciantes da região, o ataque foi justificado diante da tentativa de crime. “Ele colheu o que plantou. Se não tivesse tentando roubar, isso não teria acontecido”, disse um morador que preferiu não se identificar.
A ocorrência segue em apuração pelas autoridades. Enquanto isso, a comunidade de Realengo permanece atenta e dividida entre a defesa da segurança dos estabelecimentos e a preocupação com a violência dos ataques de animais.