Um plano aterrorizante de ataque a um show da cantora Lady Gaga, que tinha como alvo principal crianças e pessoas LGBTQ+, foi frustrado pelas autoridades brasileiras. A investigação revelou que os envolvidos planejavam um atentado com uso de explosivos, e agiam movidos por ódio e pela busca de visibilidade nas redes sociais.
Na última semana, um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma. Já no Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar material de pornografia infantil em seu celular. Ambos fazem parte de um grupo que se articulava virtualmente para disseminar discurso de ódio e planejar ações extremistas.
Segundo informações das polícias Civil e Federal, os suspeitos faziam parte de comunidades online onde exaltavam atentados passados, como o massacre de Columbine, e incentivavam ações semelhantes no Brasil. O show de Lady Gaga foi escolhido como possível alvo por reunir um público considerado “ideal” para os criminosos: jovens, crianças e membros da comunidade LGBTQ+.
As investigações apontam que o grupo também buscava notoriedade, almejando ganhar seguidores e repercussão em redes sociais com possíveis ações violentas. Esse desejo de fama, aliado ao discurso extremista, acendeu o alerta das autoridades, que intensificaram o monitoramento em fóruns e plataformas digitais suspeitas.
O homem preso no RS tinha em sua posse armas, munições e materiais com conteúdo neonazista. Já o adolescente apreendido no RJ mantinha, além da pornografia infantil, documentos com planos e possíveis alvos. A operação que resultou nas prisões foi coordenada em parceria com núcleos de inteligência cibernética.
A cantora Lady Gaga, conhecida mundialmente pelo apoio à diversidade, inclusão e defesa da comunidade LGBTQ+, não se pronunciou oficialmente até o momento. Fãs da artista e ativistas se manifestaram nas redes pedindo mais rigor contra crimes de ódio e pedindo atenção das autoridades a grupos extremistas que utilizam a internet como ferramenta de recrutamento e propagação.
O caso serve como alerta sobre os perigos do extremismo online e reforça a importância da atuação rápida e integrada das forças de segurança. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e evitar que planos como esse voltem a ameaçar vidas inocentes.