Um caso inusitado e comovente ocorrido em Quedas do Iguaçu, no Paraná, tem gerado intensos debates nas redes sociais. Uma mulher foi demitida após solicitar afastamento temporário do trabalho para cuidar de sua bebê reborn — uma boneca hiper-realista que ela tratava como filha. A funcionária apresentou um atestado psicológico à empresa, justificando a necessidade de pausa nas atividades laborais devido à sua condição emocional. Ela também pediu empatia e compreensão diante do seu quadro de saúde mental.
No entanto, a solicitação foi negada pela empresa, que optou por encerrar o vínculo empregatício. A decisão gerou repercussão imediata e polarizou opiniões sobre os limites da empatia e da responsabilidade das empresas em lidar com situações relacionadas à saúde mental.
O episódio expõe um dilema ainda pouco discutido: até que ponto os empregadores estão preparados para acolher transtornos psicológicos menos convencionais? Embora não haja informações confirmadas sobre ações judiciais por parte da funcionária, especialistas apontam que o caso evidencia a urgente necessidade de políticas corporativas mais sensíveis e inclusivas quando o tema é saúde mental no ambiente de trabalho.
A história da mulher e sua ligação emocional com a boneca reborn pode soar incomum para alguns, mas revela uma realidade importante: transtornos psíquicos podem se manifestar de formas diversas e requerem atenção, não julgamento. A falta de compreensão, nesse caso, resultou em demissão — e num alerta nacional sobre como as empresas devem (ou não) agir diante de pedidos emocionalmente delicados.
O caso continua repercutindo e levantando questões sobre empatia, respeito às individualidades e os limites da racionalidade no ambiente corporativo.