A trajetória de Agatha Nigro é um exemplo inspirador de como o esporte pode transformar vidas e revelar grandes talentos. Aos 18 anos, a jovem atleta acaba de se tornar campeã mundial de jiu-jítsu na Califórnia, nos Estados Unidos, em um dos torneios mais prestigiados da modalidade, promovido pela Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro (IBJJF). A conquista ganhou destaque no site da Prefeitura do Rio de Janeiro, não apenas pela relevância do título, mas pela história por trás da vitória.
Agatha iniciou sua jornada no jiu-jítsu aos 7 anos, na Vila Olímpica Polo Jardim Bangu, projeto da Prefeitura voltado para a iniciação esportiva de crianças e jovens. De lá para cá, a dedicação e o talento da atleta a levaram a se destacar no cenário internacional. Em 2024, ela alcançou um feito raro: venceu os quatro principais campeonatos da IBJJF — o Europeu, realizado em Portugal; o Pan-Americano, na Flórida; o Brasileiro, no Rio de Janeiro; e o Mundial, na Califórnia — e entrou para a seleta lista de atletas que conquistaram o “Grand Slam” da modalidade.
Durante o Mundial, Agatha competiu como faixa azul, mas, após sua performance impecável, foi promovida à faixa roxa no próprio pódio — um reconhecimento à altura do seu desempenho e evolução no esporte. Atualmente, ela ocupa o primeiro lugar no ranking da IBJJF em sua categoria, na categoria geral e no absoluto (peso livre).
Hoje residente em São Paulo, Agatha se dedica exclusivamente ao jiu-jítsu, mas não esquece suas raízes. Em entrevista, ela fez questão de agradecer à Vila Olímpica Polo Jardim Bangu, onde tudo começou. “Foi lá que dei meus primeiros passos no jiu-jítsu. Sou muito grata a todos que me apoiaram desde o início”, declarou.
O secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder, celebrou a vitória da atleta, destacando que sua conquista é reflexo direto do trabalho desenvolvido nas Vilas Olímpicas e do investimento contínuo da Prefeitura no esporte como ferramenta de inclusão e cidadania.
Agatha Nigro é hoje um símbolo de superação, talento e dedicação. E sua história mostra que, com apoio e oportunidade, é possível sair de uma vila olímpica e chegar ao topo do mundo.