Na madrugada desta terça-feira, 17 de junho de 2025, o Oriente Médio foi sacudido por um novo e dramático capítulo no crescente confronto entre Israel e Irã. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a morte de Ali Shadmani, recém-nomeado chefe do Estado-Maior de guerra do Irã, em um ataque aéreo de precisão contra um centro de comando localizado em Teerã, capital iraniana.
A ação foi descrita pelas autoridades israelenses como parte de uma “oportunidade repentina”, identificada pelo setor de inteligência militar israelense. O alvo foi eliminado em uma operação altamente sofisticada, segundo a emissora israelense i24news.tv, em meio à intensificação dos confrontos entre os dois países.
Shadmani, considerado um dos mais próximos aliados do Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, havia assumido o posto há poucos dias, após a morte de seu antecessor, o general Gholam Ali Rashid, também morto em um ataque israelense no dia 13 de junho. Ambos os ataques fazem parte de uma ofensiva contínua de Israel, que vem atingindo alvos estratégicos iranianos por cinco noites consecutivas.
De acordo com NDTV, Shadmani era responsável direto pela coordenação de operações militares, incluindo ataques com mísseis e drones contra alvos israelenses. Sua morte representa um duro golpe para a estrutura militar iraniana e uma escalada sem precedentes no conflito entre os dois países.
Fontes diplomáticas ocidentais classificaram a ofensiva como “uma campanha de desmantelamento do alto comando iraniano”, alimentando temores de uma guerra total no Oriente Médio. Em reação imediata, o governo iraniano declarou que haverá “retaliação severa e devastadora”, prometendo vingança contra “os responsáveis pela morte de seus heróis”.
Especialistas apontam que a ofensiva de Israel tem como objetivo prevenir ataques coordenados por Teerã e seus aliados regionais, como o Hezbollah e milícias xiitas. “Essa é uma tentativa clara de interromper a cadeia de comando iraniana no momento mais crítico da região desde 2020”, afirma um analista militar ouvido pelo The Times of India.
O mundo observa com tensão. As Nações Unidas convocaram uma reunião de emergência, enquanto países como Estados Unidos, Rússia e China pedem moderação imediata. A OTAN se reúne nesta terça-feira para avaliar os riscos de alastramento do conflito.
A morte de Shadmani é vista por muitos como um divisor de águas, elevando o nível do confronto Israel-Irã a patamares que não eram vistos há décadas. Resta saber como o Irã responderá a este ataque direto no coração de sua estrutura de comando.
Seguiremos atualizando com possíveis respostas militares iranianas, impactos geopolíticos e análises históricas da escalada.