Em uma série de postagens explosivas publicadas nesta terça-feira (17) em sua rede social Truth Social, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu publicamente a “rendição incondicional” do Irã. Trump afirmou saber exatamente onde o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano, está localizado e declarou que ele é “um alvo fácil”, embora tenha ressaltado que “não pretende matá-lo por enquanto”.
A declaração veio em meio a uma escalada dramática de tensões entre Israel e Irã, com o Oriente Médio mergulhado em uma nova crise de segurança. Trump, que vinha participando do encontro do G7 no Canadá, cortou sua participação no evento para lidar diretamente com a crise, reforçando sua postura agressiva.
“Não estamos mais interessados em cessar-fogo simbólico. O que buscamos agora é o fim real do conflito. A rendição do Irã não é uma sugestão. É uma exigência”, escreveu Trump em tom categórico.
Segundo informações do The Independent e da agência Reuters, Trump também ordenou a evacuação de civis americanos que vivem em Teerã, a capital iraniana, além de mobilizar forças militares significativas na região como sinal claro de que os Estados Unidos estão prontos para agir militarmente se necessário. Entre os recursos mobilizados estão caças de última geração, aviões-tanque e um porta-aviões reposicionado no Golfo Pérsico.
Fontes do Washington Post e do Wall Street Journal indicam que o Pentágono, embora cauteloso, está “em estado de prontidão máxima” e já trabalha com cenários de resposta rápida caso o Irã reaja às ameaças ou avance em território israelense.
Analistas internacionais apontam que o movimento de Trump tem o claro objetivo de mostrar força, especialmente às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas de novembro. A retomada de uma política externa agressiva e focada no confronto com regimes hostis, como o iraniano, pode representar um trunfo político para seu eleitorado mais conservador.
Ainda assim, a comunidade internacional vê com preocupação as declarações feitas pelo ex-presidente. Líderes europeus já pedem moderação, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, convocou uma reunião de emergência para debater a escalada do conflito e as possíveis consequências de uma ação militar direta dos Estados Unidos contra o Irã.
Em Teerã, a retórica de Trump foi recebida com repúdio. A emissora estatal iraniana classificou as falas como “declarações terroristas” e prometeu que “qualquer agressão será respondida com força e honra”.
Conclusão:
Sim — Donald Trump realmente exigiu a rendição do Irã e foi além, com ameaças explícitas ao aiatolá Khamenei e mobilização militar no Golfo. O mundo agora acompanha com tensão os próximos passos dos EUA e do Irã diante de um dos momentos mais críticos da geopolítica internacional nos últimos anos.