Em mais uma operação de precisão que escancara o alcance da inteligência militar israelense, a Força Aérea de Israel confirmou nesta sexta-feira (20) a eliminação de Amin For Judakhi, chefe da segunda divisão de drones da Guarda Revolucionária Iraniana. O ataque ocorreu nos arredores de Ahvaz, cidade estrategicamente localizada no sudoeste do Irã, de onde partiam diversos ataques com drones em direção ao território israelense.
Judakhi vinha sendo monitorado há semanas, após assumir o comando da divisão após a morte de Tahar For, outro nome de peso da ofensiva aérea iraniana, que também foi neutralizado por Israel no início do mês. Com a eliminação de Judakhi, Israel amplia uma série de ações cirúrgicas com o objetivo de enfraquecer a cadeia de comando dos responsáveis pelos ataques com drones que vêm sendo lançados contra seu território.
Um dos cérebros por trás do terrorismo aéreo
Segundo fontes da inteligência israelense, Amin For Judakhi era diretamente responsável pela coordenação de centenas de ataques com drones, muitos deles contendo explosivos e lançados contra alvos civis e militares em Israel. Os lançamentos eram feitos a partir de bases secretas em Ahvaz, aproveitando a proximidade com fronteiras estratégicas e a cobertura do regime iraniano.
A operação que resultou em sua morte não teve detalhes revelados oficialmente, mas analistas apontam que foi realizada com o uso de armamentos de longo alcance e alta precisão, provavelmente envolvendo drones kamikaze ou mísseis teleguiados.
Escalada e resposta
A ação ocorre em meio a uma crescente tensão no Oriente Médio, com o aumento da hostilidade entre Israel e grupos aliados ao Irã, como o Hezbollah e os Houthis. A neutralização de mais um comandante iraniano envia uma mensagem direta a Teerã: Israel não aceitará passivamente a continuidade dos ataques e seguirá respondendo com força e precisão.
Em comunicado oficial, autoridades israelenses reforçaram a política de “neutralização proativa”:
“Quem planeja atacar Israel será localizado. Quem executa ataques será neutralizado. Não importa onde esteja.”
Reação internacional
A morte de Judakhi ainda repercute entre diplomatas e analistas de segurança internacional. Enquanto aliados de Israel reconhecem o direito de defesa diante de ameaças diretas, o Irã classificou a operação como “ato de guerra” e prometeu retaliação. Ainda não há uma resposta oficial por parte do regime iraniano, mas o clima na região é de alta tensão.
Conclusão
Israel segue determinado a desmantelar as estruturas operacionais do Irã ligadas ao terrorismo aéreo. A eliminação de Amin For Judakhi não apenas representa um duro golpe à Guarda Revolucionária, como também reforça a estratégia israelense de intervenções cirúrgicas e dissuasão direta.
A guerra silenciosa entre Israel e o Irã segue longe dos holofotes, mas cada ataque e resposta revela uma batalha de inteligência, tecnologia e poder — onde o recado está sendo dado com clareza: ninguém envolvido em ataques contra Israel está a salvo.