A tranquilidade do bairro Barão do Amapá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi abalada por uma descoberta macabra nesta quinta-feira (27). O corpo de **Lúcia do Nascimento**, de 39 anos, foi encontrado em **avançado estado de decomposição** dentro de sua própria casa, após uma mensagem assustadora surgir pichada no portão:
**“Lucinha tá morta.”**
A frase, escrita de forma direta e misteriosa, chamou a atenção de moradores e vizinhos, que logo acionaram a **Polícia Militar**. Ao entrarem na residência, os agentes se depararam com uma **cena de horror**: o corpo de Lúcia já em decomposição, em meio a um ambiente de abandono.
Segundo relatos de moradores da região, Lúcia, conhecida como **Lucinha**, vivia um **relacionamento conturbado e abusivo**. Ela era vista com frequência em discussões acaloradas com o companheiro. Nos dias que antecederam a descoberta do corpo, ele foi visto **vendendo bens pessoais dela**, o que levantou suspeitas entre os vizinhos sobre o paradeiro de Lucinha.
Ainda de acordo com relatos locais, a mulher já havia **se isolado nos últimos dias**, o que dificultou uma percepção imediata de que algo mais grave poderia estar acontecendo. No entanto, o sumiço repentino e a frase no portão — como um **recado macabro deixado propositalmente** — foram decisivos para que a comunidade decidisse agir.
A **Polícia Civil já abriu investigação** para apurar as circunstâncias da morte. Peritos estiveram no local para coletar provas e realizar a remoção do corpo, que será submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte.
O caso levanta mais uma vez o alerta sobre a **violência doméstica e o silêncio que muitas vítimas enfrentam diariamente**. A tragédia de Lúcia expõe a dura realidade de mulheres que vivem sob controle, medo e violência — muitas vezes sem apoio ou proteção eficaz do Estado.
Enquanto a investigação avança, moradores da região se unem em solidariedade à família da vítima, e esperam que a **justiça seja feita**.
⚠️ Se você sofre ou conhece alguém em situação de violência, denuncie. Ligue 180. A ligação é gratuita e sigilosa.