Rio de Janeiro vive mais um capítulo sangrento da guerra contra o crime organizado.
Na manhã desse sabado (28), a Zona Norte do Rio de Janeiro foi palco de mais um violento confronto entre forças de segurança e criminosos armados. Quatro integrantes do Comando Vermelho — facção considerada uma das mais perigosas do país — foram baleados após tentarem atacar policiais militares nas proximidades do Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho. Três deles morreram no local.
Segundo informações preliminares, a Polícia Militar já monitorava os movimentos da facção por meio de ações do setor de inteligência. A corporação havia identificado uma mobilização de veículos com criminosos fortemente armados que se deslocavam para reforçar o tráfico no Juramento, território constantemente disputado por rivais e que tem sido foco de diversas operações policiais.
Cientes da movimentação, os agentes montaram um cerco nas imediações e contaram com o apoio de um veículo blindado para garantir a segurança da tropa durante a ação. Ao interceptarem um dos carros utilizados pelos bandidos, houve intensa troca de tiros.
O resultado do confronto foi imediato e letal: três narcoterroristas tombaram no local e um quarto foi baleado e socorrido em estado grave. Nenhum policial ficou ferido durante a ação.
Moradores relataram momentos de pânico, com muitos se jogando no chão ou buscando abrigo dentro de casa ao ouvir os disparos. “Parecia guerra. O som dos tiros foi assustador”, contou uma moradora que preferiu não se identificar.
A área permanece ocupada pela polícia, e o policiamento foi reforçado para evitar novas tentativas de retaliação por parte da facção. Armas, munições e o veículo utilizado pelos criminosos foram apreendidos e encaminhados para a 27ª DP (Vicente de Carvalho), que ficará responsável pela investigação do caso.
A Secretaria de Segurança Pública reforçou que a ofensiva contra o crime organizado continuará de forma intensa nos próximos dias. O Morro do Juramento segue como uma das prioridades no combate às facções que insistem em desafiar o Estado.
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