O corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, chegará ao Brasil na tarde desta terça-feira, 1º de julho, com desembarque previsto para as 17h15 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A informação foi confirmada oficialmente pela companhia aérea Emirates e divulgada por veículos como a CBN e a Agência Brasil.
Juliana faleceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, em circunstâncias ainda envoltas em mistério. A repercussão do caso mobilizou autoridades brasileiras, a família da jovem e também a opinião pública, diante das dúvidas quanto ao atendimento prestado e às condições enfrentadas por Juliana durante o percurso.
🛬 Chegada confirmada e translado imediato
De acordo com nota da Emirates, houve uma coordenação direta com a família para garantir o transporte do corpo, que está sendo repatriado em voo regular e pousará no Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. Assim que o avião tocar o solo paulista, será iniciado o traslado terrestre para o Rio de Janeiro, onde novos procedimentos legais e periciais já estão agendados.
🧪 Nova autópsia será feita no RJ
Conforme determinação da Advocacia-Geral da União (AGU), atendendo a um pedido da família e da Defensoria Pública da União, uma nova autópsia será realizada em até seis horas após a chegada do corpo ao Rio de Janeiro. A medida visa esclarecer eventuais falhas no resgate e determinar com mais precisão as causas da morte da jovem, que era estudante e apaixonada por aventuras e turismo ecológico.
A decisão foi tomada após surgirem suspeitas de negligência por parte da organização local da trilha, incluindo a ausência de apoio médico adequado e demora no resgate após Juliana passar mal durante a subida ao vulcão.
🔍 Investigações seguem em dois países
Enquanto o Brasil prepara nova perícia, as autoridades da Indonésia também abriram uma investigação criminal. A Polícia Nacional local já ouviu o organizador da trilha, o guia turístico, um ajudante de resgate e policiais envolvidos no caso. A hipótese de negligência é considerada central na apuração.
A expectativa da família é que a nova autópsia feita em solo brasileiro, por profissionais indicados pelas autoridades federais, traga mais transparência sobre os momentos finais de Juliana e ajude a responsabilizar os envolvidos.
📌 Relembre o caso
Juliana Marins morreu em 26 de junho após passar mal durante a escalada ao vulcão Rinjani, destino turístico conhecido na Indonésia. Ela estava em um grupo de trilheiros estrangeiros e teria relatado fortes dores antes de desmaiar. A demora no atendimento e a falta de socorro adequado levantaram questionamentos imediatos sobre a conduta dos responsáveis pela trilha.
O caso gerou forte comoção nas redes sociais e provocou mobilização do Itamaraty, que acompanhou de perto a liberação do corpo e a repatriação.
Agora, com a chegada ao Brasil nesta terça, começa um novo capítulo na busca por justiça e respostas para a trágica perda de Juliana.