🩸 Crime em Itaperuna: Adolescente Executa a Família com Influência de Jogo de Terror e Planejava Lucro com FGTS e Venda de Bens
Um crime brutal e chocante abalou a cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, no último dia 21 de junho de 2025. Um adolescente de 14 anos assassinou friamente os pais e o irmão de apenas 3 anos com tiros na cabeça, usando um revólver calibre 38 que pertencia ao próprio pai.
Segundo um laudo preliminar divulgado nesta semana, o jovem esperou que todos estivessem dormindo — sob efeito de medicamentos — para cometer os homicídios. Em seguida, utilizou uma fronha para não deixar digitais na arma e, em um ato de extrema frieza, fotografou o corpo de uma das vítimas e enviou à namorada, uma adolescente de 15 anos que vive no Mato Grosso do Sul. As investigações revelam que ela incentivava o crime por meio de trocas de mensagens.
Após o triplo homicídio, o garoto tentou simular uma situação de emergência: alegou que o irmão havia se engasgado e que os pais tinham saído às pressas de carro. No entanto, a farsa começou a ruir quando a avó paterna procurou a polícia, desconfiada do sumiço da família. Ao chegar à residência, a perícia encontrou roupas queimadas, odor forte e vestígios de sangue. Pouco depois, os corpos foram localizados dentro de uma cisterna nos fundos da casa.
A motivação do crime impressiona. O adolescente planejava vender a casa da família por R$ 300 mil e o carro por cerca de R$ 60 mil. No celular, investigadores encontraram pesquisas feitas após o crime, como: “como receber FGTS de falecido”, levantando suspeitas de que o ato teve também motivação financeira e não foi inteiramente premeditado.
Outro ponto que chama atenção é a possível influência de um jogo de terror psicológico, que abordaria temas perturbadores como incesto e assassinato de pais. Para o delegado responsável, o conteúdo do game pode ter impactado diretamente a mente do jovem, servindo de gatilho para a ação violenta.
Confrontado com todas as evidências, o adolescente confessou os assassinatos. A polícia segue investigando os aspectos psicológicos e virtuais que envolveram o crime.
O caso levanta um alerta urgente sobre os riscos do consumo de conteúdos violentos e perturbadores por menores de idade, bem como a necessidade de acompanhamento familiar e psicológico preventivo.