O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado nesta terça-feira (9) a um ano de prisão por fraude fiscal pela Audiência Provincial de Madri, na Espanha. A condenação diz respeito ao ano de 2014, período em que Ancelotti comandava o Real Madrid, um dos maiores clubes do mundo.
De acordo com os autos do processo, o treinador italiano omitiu declarações fiscais relacionadas a seus direitos de imagem, o que resultou em uma significativa evasão de impostos naquele ano. Além da pena de prisão, ele também foi sentenciado ao pagamento de uma multa de aproximadamente 386 mil euros, o equivalente a mais de R$ 2,3 milhões na cotação atual.
Apesar da gravidade da acusação, a condenação não deverá levá-lo à prisão. Segundo a legislação espanhola, penas inferiores a dois anos por crimes não violentos geralmente são suspensas quando o réu é primário, como é o caso de Ancelotti. Assim, o técnico não será preso, mas terá que arcar com a multa e pode enfrentar restrições adicionais, como o impedimento de ocupar determinados cargos na Espanha.
Ainda no mesmo processo, Ancelotti foi absolvido em relação ao ano de 2015, já que o tribunal não conseguiu comprovar sua residência fiscal no país durante aquele período, o que o isentaria de obrigações tributárias naquele exercício.
A defesa de Ancelotti ainda pode recorrer da decisão, embora a pena já tenha sido oficialmente aplicada. O caso reacende debates sobre evasão fiscal no futebol europeu, um problema recorrente envolvendo técnicos e jogadores de alto escalão.
📌 Resumo da condenação:
Item | Detalhes |
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Condenação | 1 ano de prisão por fraude fiscal (2014) |
Multa | ~386.000 € |
Status da pena | Provavelmente suspensa (não cumprirá prisão) |
Ano fiscal de 2015 | Absolvido |
Próximos passos | Recurso judicial possível |
🔎 Apesar da condenação, Ancelotti seguirá no comando da Seleção Brasileira, a menos que a CBF tome decisão contrária nos próximos dias.