Uma cena de terror abalou moradores de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (18). O policial militar identificado como Feital, morador de Realengo, foi brutalmente executado a tiros em um bar localizado na Rua Belo Horizonte, nas proximidades do Parque Leopoldina.
De acordo com testemunhas, o crime aconteceu de forma repentina e chocante. Diversos tiros foram disparados contra o agente, causando pânico entre as pessoas que estavam no local e nas redondezas. O bar ficou marcado pelo rastro de sangue e desespero de quem presenciou a ação criminosa.
A Polícia Militar isolou a área imediatamente para preservar a cena do crime e permitir o trabalho da perícia da Polícia Civil. Equipes do 14º BPM (Bangu) foram acionadas e estiveram no local prestando os primeiros atendimentos e colhendo informações.
“Foi um tiroteio muito rápido, parecia execução mesmo. O policial estava no bar e os caras chegaram atirando sem piedade. Todo mundo correu”, contou um morador que preferiu não se identificar.
Até o momento, a motivação e a autoria do crime ainda são desconhecidas. Não há confirmação oficial se o crime teve ligação com a atuação do policial no combate ao tráfico ou se foi um ataque planejado por outros motivos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já está investigando o caso e trabalha para identificar os autores e entender as circunstâncias do assassinato.
O nome completo e o batalhão ao qual o policial era lotado ainda não foram divulgados pelas autoridades. No entanto, colegas de farda e moradores de Realengo, onde Feital residia, já começaram a prestar homenagens nas redes sociais. “Mais um guerreiro tirado de nós covardemente. Descanse em paz, irmão”, escreveu um amigo.
A morte de Feital reforça o clima de insegurança que tem marcado a rotina de moradores da Zona Oeste, região que vem sendo palco de disputas entre facções criminosas e conflitos com milicianos. Nos últimos meses, a violência contra agentes de segurança tem aumentado, gerando preocupação nas corporações e na sociedade.
O corpo do policial foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), e familiares estão sendo acompanhados por equipes do programa de apoio psicológico da PMERJ.
A Polícia Civil pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre os suspeitos entre em contato pelo Disque-Denúncia, no número 2253-1177. O anonimato é garantido.
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