A crise entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo dos Estados Unidos acaba de ganhar um novo e explosivo capítulo. Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, passou a figurar no radar da Casa Branca e poderá ser alvo de sanções econômicas e restrições legais nas próximas semanas.
Viviane é sócia do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, que agora está sob investigação internacional. A suspeita é de que ela teria se beneficiado diretamente de decisões proferidas por seu próprio marido no STF, caracterizando um possível conflito de interesses com repercussões que ultrapassam fronteiras.
Segundo fontes próximas ao governo Trump, que se articula nos bastidores para um eventual retorno ao poder, o crescimento do escritório de Viviane Barci teria ocorrido de forma acelerada e coincidido com decisões polêmicas assinadas por Moraes. Os contratos milionários e os setores atendidos pelo escritório levantaram sérias suspeitas de tráfico de influência e favorecimento empresarial — tudo supostamente com base em julgamentos realizados no mais alto tribunal do Brasil.
A medida contra Viviane se soma às sanções já aplicadas a Alexandre de Moraes e outros ministros do STF, que vêm sendo duramente criticados por líderes republicanos nos EUA. O senador Marco Rubio, um dos principais articuladores da ofensiva internacional, acusou Moraes e seus colegas de liderarem uma “caça às bruxas judicial contra Jair Bolsonaro” e promoverem “censura transnacional” que afeta até cidadãos norte-americanos.
Agora, com a inclusão de familiares, a Casa Branca sinaliza um endurecimento de sua política externa. A mensagem é clara: quem lucra com autoritarismo e injustiça não ficará impune, mesmo que esteja próximo do poder togado. Nos bastidores de Washington, comenta-se que Viviane Barci seria apenas o primeiro nome de uma lista que incluiria também as esposas de Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.
O caso de Viviane é ainda mais delicado por conta de denúncias anteriores em seu histórico pessoal. Ela já foi acusada de aplicar um golpe contra seus próprios familiares, envolvendo disputas patrimoniais e decisões judiciais controversas. Esses episódios, antes tratados de forma restrita, agora voltam à tona com força, uma vez que ela está diretamente ligada ao ministro mais poderoso do país.
Para analistas internacionais, o caso representa um divisor de águas na relação do Brasil com os EUA, especialmente se for confirmado que empresas brasileiras e estrangeiras tenham se beneficiado de decisões judiciais com base em favorecimentos familiares.
Além disso, o avanço das investigações poderá impactar diretamente o futuro político e diplomático do Brasil. A atuação de ministros do STF, antes intocáveis, agora começa a ser questionada fora do país, e isso pode gerar consequências imprevisíveis.
“Se ela manipulou processos contra a própria família, o que não faria com um país inteiro?”, questiona um congressista americano, que pediu anonimato. A frase resume o tom do momento.
Viviane Barci pode até ter se apoiado no nome do marido, mas o cenário agora é outro: o cerco internacional se fecha e, ao que tudo indica, a impunidade togada brasileira está com os dias contados.
O mundo está de olho — e o jogo político no Brasil pode estar prestes a virar de forma dramática.