🚨 Bolsonaro sob risco de prisão: Moraes dá 24 horas para explicações da defesa
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um ultimato de 24 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresente explicações sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares impostas pela Corte. O prazo vence nesta terça-feira, 22 de julho de 2025 — e caso as justificativas não sejam convincentes, Bolsonaro poderá ser preso preventivamente a qualquer momento.
Entre as medidas impostas pelo STF estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, além da proibição de conceder entrevistas ou declarações que sejam divulgadas nas redes sociais, mesmo que por terceiros.
A decisão de Moraes foi reforçada após novos episódios de vídeos e declarações de Bolsonaro circularem em plataformas como YouTube, X (antigo Twitter) e Facebook. Para o Supremo, qualquer conteúdo com falas do ex-presidente nessas mídias — ainda que postado por aliados ou terceiros — configura violação direta às restrições impostas pela Justiça.
⚖️ Situação atual de Bolsonaro
O ex-presidente já cumpre medidas cautelares desde decisões anteriores do STF. Ele está:
- Monitorado por tornozeleira eletrônica;
- Obrigado a permanecer em casa durante a noite e fins de semana;
- Proibido de usar redes sociais ou autorizar a divulgação de seus discursos nelas;
- Aguardando o desfecho do prazo de 24 horas determinado pelo ministro Moraes.
A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou oficialmente sobre o novo ultimato, mas o clima é de tensão nos bastidores políticos e jurídicos.
🔥 Pode ser preso?
Sim. Caso as explicações apresentadas não convençam o Supremo, ou se houver novas evidências de descumprimento das regras, a prisão preventiva de Jair Bolsonaro poderá ser decretada imediatamente.
O cenário coloca o ex-presidente no centro de mais uma crise institucional, com risco real de ser detido já nas próximas 24 horas. O país aguarda, com atenção, os próximos movimentos da Justiça — e da defesa bolsonarista.