O clima de violência que assombra a Zona Oeste do Rio de Janeiro fez mais uma vítima na noite deste sábado (26). Tatiane Werneck, de 43 anos, foi baleada durante um intenso tiroteio entre criminosos rivais no bairro Jardim Bangu, um dos epicentros do confronto armado que há meses aterroriza moradores da região.
O ataque ocorreu por volta das 21h30, quando Tatiane estava na calçada de casa, conversando com conhecidos. Sem qualquer ligação com o confronto, ela foi atingida por um disparo na região da clavícula, segundo relataram testemunhas. O pânico foi imediato, e familiares que presenciaram a cena prestaram socorro e levaram a vítima às pressas para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, Tatiane passou por cirurgia de emergência ainda na madrugada deste domingo (27). Felizmente, seu estado de saúde é considerado estável, e não há risco de morte no momento. A família da vítima, no entanto, relata momentos de desespero e revolta com a violência que tem se tornado rotina na região.
Cenário de guerra: moradores vivem sob tensão
O bairro Jardim Bangu faz parte de uma área conflagrada da Zona Oeste, onde há quase um ano milicianos e traficantes disputam o controle territorial e de atividades criminosas como extorsão, venda de gás, transporte alternativo e pontos de drogas. Essas disputas têm gerado tiroteios frequentes, resultando em mortes, feridos e um clima permanente de insegurança.
Moradores relatam que não há mais horários seguros para sair de casa, e que até mesmo conversas informais na porta de casa, como a que Tatiane participava, podem se tornar alvos da violência urbana. “Estamos à mercê do crime. A polícia aparece depois que tudo acontece. Ninguém aguenta mais”, declarou um morador que pediu anonimato.
Operações e omissão do Estado
Apesar das diversas denúncias e apelos da população local, operações policiais pontuais não têm sido suficientes para conter o avanço dos grupos armados. Críticos apontam falhas na presença contínua do poder público e ausência de ações estruturantes na segurança e nos serviços essenciais.
Enquanto isso, a vida dos moradores de Jardim Bangu e arredores segue marcada por medo, insegurança e o risco constante de se tornarem vítimas da guerra entre criminosos.
As autoridades ainda não informaram se houve prisões ou apreensões relacionadas ao tiroteio da noite de sábado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que busca identificar os responsáveis pelos disparos.
Tatiane Werneck, por sua vez, luta agora por uma recuperação tranquila, enquanto sua história se torna mais um símbolo do drama vivido por milhares de cariocas, reféns da violência urbana.
do Rio de Janeiro fez mais uma vítima na noite deste sábado (26). Tatiane Werneck, de 43 anos, foi baleada durante um intenso tiroteio entre criminosos rivais no bairro Jardim Bangu, um dos epicentros do confronto armado que há meses aterroriza moradores da região.
O ataque ocorreu por volta das 21h30, quando Tatiane estava na calçada de casa, conversando com conhecidos. Sem qualquer ligação com o confronto, ela foi atingida por um disparo na região da clavícula, segundo relataram testemunhas. O pânico foi imediato, e familiares que presenciaram a cena prestaram socorro e levaram a vítima às pressas para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, Tatiane passou por cirurgia de emergência ainda na madrugada deste domingo (27). Felizmente, seu estado de saúde é considerado estável, e não há risco de morte no momento. A família da vítima, no entanto, relata momentos de desespero e revolta com a violência que tem se tornado rotina na região.
Cenário de guerra: moradores vivem sob tensão
O bairro Jardim Bangu faz parte de uma área conflagrada da Zona Oeste, onde há quase um ano milicianos e traficantes disputam o controle territorial e de atividades criminosas como extorsão, venda de gás, transporte alternativo e pontos de drogas. Essas disputas têm gerado tiroteios frequentes, resultando em mortes, feridos e um clima permanente de insegurança.
Moradores relatam que não há mais horários seguros para sair de casa, e que até mesmo conversas informais na porta de casa, como a que Tatiane participava, podem se tornar alvos da violência urbana. “Estamos à mercê do crime. A polícia aparece depois que tudo acontece. Ninguém aguenta mais”, declarou um morador que pediu anonimato.
Operações e omissão do Estado
Apesar das diversas denúncias e apelos da população local, operações policiais pontuais não têm sido suficientes para conter o avanço dos grupos armados. Críticos apontam falhas na presença contínua do poder público e ausência de ações estruturantes na segurança e nos serviços essenciais.
Enquanto isso, a vida dos moradores de Jardim Bangu e arredores segue marcada por medo, insegurança e o risco constante de se tornarem vítimas da guerra entre criminosos.
As autoridades ainda não informaram se houve prisões ou apreensões relacionadas ao tiroteio da noite de sábado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que busca identificar os responsáveis pelos disparos.
Tatiane Werneck, por sua vez, luta agora por uma recuperação tranquila, enquanto sua história se torna mais um símbolo do drama vivido por milhares de cariocas, reféns da violência urbana.