Uma violenta briga entre duas alunas dentro da Escola Estadual José Chediak, no bairro Parque São Lucas, Zona Leste de São Paulo, terminou com uma estudante de 17 anos ferida por golpes de tesoura na manhã desta semana. O caso, que chocou a comunidade escolar e acendeu o alerta para a segurança nas instituições de ensino, foi registrado no 42º Distrito Policial (Parque São Lucas) como lesão corporal.
Segundo informações divulgadas por portais como Leste Online, Notícias ao Minuto Brasil e Nova Lima News, a confusão começou durante o horário de aula, dentro da própria sala. A agressora, de 18 anos, relatou à polícia que a discussão teve início quando a colega teria empurrado uma mesa contra ela. O clima de tensão escalou rapidamente, levando à troca de empurrões e agressões físicas.
Em meio ao conflito, a estudante mais velha teria se armado com uma tesoura e desferido golpes contra a vítima. Os ferimentos, embora não tenham colocado a vida da jovem em risco, geraram preocupação entre professores e demais alunos que presenciaram a cena. De acordo com as testemunhas, o episódio foi marcado por gritos e correria, causando pânico na turma.
A vítima, após ser atingida, foi socorrida ainda dentro da escola e encaminhada para a UPA da Mooca, onde recebeu atendimento médico. Conforme apurado pelo Plantão dos Lagos e outros veículos, ela foi liberada pouco depois, com alta médica, e retornou para casa acompanhada da família.
A Diretoria de Ensino e a gestão da escola não se pronunciaram oficialmente até o momento sobre medidas disciplinares ou preventivas que serão adotadas. Já a Secretaria de Segurança Pública informou que as circunstâncias do caso serão investigadas, incluindo a origem do objeto utilizado na agressão e se havia histórico de conflitos entre as duas estudantes.
Moradores do Parque São Lucas e pais de alunos manifestaram preocupação nas redes sociais, cobrando ações imediatas para reforçar a segurança dentro das salas de aula e evitar a entrada de objetos cortantes no ambiente escolar. Muitos destacaram que episódios de violência entre jovens têm se tornado cada vez mais frequentes, exigindo políticas mais firmes de prevenção.
O caso reforça um alerta sobre a importância de programas de mediação de conflitos e acompanhamento psicológico para estudantes, visando não apenas punir, mas também prevenir situações semelhantes. A investigação policial seguirá colhendo depoimentos de alunos, professores e funcionários, enquanto a vítima se recupera em casa.